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Santos / Saúde

A importância do aleitamento materno

Muitos estudos comprovam, a cada dia, a importância do aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida. O aleitamento materno parcial deve seguir até os dois anos de idade da criança. Isso significa que o leite materno é plenamente adequado para todas as necessidades das crianças. O leite é suficiente para uma boa hidratação, nutrição e desenvolvimento psicomotor.

Os benefícios podem ser divididos em imediatos e de longo prazo. Os efeitos imediatos garantem redução expressiva no risco de morte por diarreia ou por pneumonia. Os estudos foram desenvolvidos em países em todos os patamares de desenvolvimento. A explicação para esse fato é bastante atestada pela composição do leite materno. Através do leite, a criança recebe excelente carga de elementos bioativos da mãe, responsáveis pela defesa imunológica do bebê, o qual ainda está se adaptando ao ambiente externo do mundo.

Esses dados são importantes ao se considerar que diarreia infantil é responsável pela morte de mais de 800.000 crianças no mundo todo. Estima-se que 1000 crianças brasileiras morram por diarreia e sabe-se que as regiões Norte e Nordeste apresentam os piores números. Mas esses dados, se comparados aos de 25 anos atrás, representam ter havido uma queda na ordem 94%. Acredita-se que esse feito foi conseguido, em parte, por uma campanha intensa de estímulo ao aleitamento materno.

Além dos efeitos de curto prazo, estudos brasileiros mostram outros benefícios que são atingidos a longo prazo. Ao se comparar pessoas com hábitos inadequados de vida (má alimentação, tabagismo, sedentarismo, etc.), as que tenham sido amamentadas corretamente durante os seis primeiros meses de vida, o leite materno apresenta-se como fator de proteção contra danos cardiovasculares, além de fazer com que ganhem menos peso.

O aleitamento materno também traz benefícios que incluem melhor aptidão mental. Esse foi o resultado de um estudo brasileiro publicado em uma importante revista científica. Não é mito. Por isso, mãe, garanta ao seu filho um bom legado. Realiza a amamentação exclusiva por seis meses. Mantenha esse processo de forma parcial até os dois anos, independentemente de todo o sacrifício que isso possa causar. A sociedade precisa apoiar essa ação, sem polêmicas inúteis sobre se isso deve ou não ser feito em público.

O Centro de Informações sobre Medicamentos (CIM), do curso de Farmácia da UniSantos, está disponível para solucionar suas dúvidas. O contato pode ser pelo e-mail cim@unisantos.br.