A maioria de doadores de órgãos em todo o Estado de São Paulo vem da Baixada Santista: o Ãndice na região é de 28,9 doadores por milhão de habitante, número acima da média do Estado, que atualmente é de 18 doadores por milhão de habitante.
Em todo Brasil, o Ãndice desejado é de 25 mil doadores por milhão de habitante. O número ainda é distante de paÃses como a Espanha, onde a taxa chega a 30. Embora responda atualmente por cerca de metade dos transplantes realizados no paÃs (dos 29 mil transplantes de órgãos feitos no Estado de São Paulo desde 1997, 3.558 beneficiaram pacientes que moravam em outros estados brasileiros) o Estado ocupa a quinta posição no ranking de doações de órgãos.
Crescimento
Em comparação com os seis meses iniciais dos anos anteriores, o número de doadores de órgãos no Brasil bateu recorde no primeiro semestre de 2017. Foram 1.662 doadores, um aumento de 16% em relação a 2016. Quando considerado o intervalo entre 2010 e 2017, esse percentual chega a 75%.
Para ampliar o número de doadores, o paÃs tem o desafio de informar e sensibilizar as famÃlias para que elas autorizem a realização de transplantes. Hoje, 43% ainda recusam a doação. A média mundial é de 25%, segundo a coordenadora do Sistema Nacional de Transplantes, Rosana Reis. Para mudar esse quadro, o Ministério da Saúde lançou nesta segunda-feira (27), Dia Nacional da Doação de Órgãos, a campanha FamÃlia, quem você ama pode salvar vidas.
A campanha busca estimular as pessoas a compartilharem com suas famÃlias o desejo de serem doadoras de órgãos. Isso porque, após a ocorrência da morte encefálica, é a famÃlia quem decide ou não pela doação.