O comércio e o consumo de moluscos bivalves (ostra, mexilhão, vieira, marisco) originários dos estados de Santa Catarina e do Paraná, além dos cultivados em Cananeia, foram liberados pelo Centro de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo (CVS). Porém, segue proibida, por meio de interdição cautelar nos estabelecimentos, a comercialização dos provenientes das cidades do litoral paulista.
A proibição ocorre em virtude do fenômeno maré vermelha, que é resultado do aumento da floração da microalga Dinophysis acuminata, potencial produtora da toxina.
De acordo com nota técnica emitida pelo CVS, a proibição será mantida “até que novas coletas e análises efetuadas pelos órgãos de Agricultura indiquem a efetiva ausência de contaminação por ficotoxina nessas espécies (de moluscos)â€.
A Seção de Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde mantém a postura de interditar, cautelarmente, os estabelecimentos que forem flagrados realizando a comercialização desses produtos. O objetivo é averiguar a procedência e a data de congelamento do produto. Será inutilizado o que não estiver próprio para o consumo.
Denúncias acerca da venda dos moluscos bivalves em Santos devem ser feitas para a Ouvidoria da Saúde, pelo telefone 0800 770 0732 – de segunda a sexta-feira, das 8 à s 17 horas.