Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, o Brasil é o maior consumidor de perfumes do mundo. Só em 2014, esse mercado movimentou R$ 17,1 bilhões.
Ao mesmo tempo em que muita gente gosta de se perfumar, outras têm pavor do cheiro. Isso porque algumas pessoas têm alergia à fragrância, também existe a alergia ao perfume, quem tem reação na pele ao entrar em contato com o produto. Crises de rinite podem ser desencadeadas por perfumes, o odor que irrita o nariz e causa os espirros, coriza, obstrução nasal. Os perfumes também podem causar a dermatite de contato, com coceira, eczema na pele, que acaba lesionando uma área. Ocorre no local onde o perfume é aplicado.
O perfume também pode estimular as vias sensoriais e causar efeitos sobre o sistema neurológico, levando a alterações de vasos sanguíneos, que se dilatam e causam a dor de cabeça. Pessoas com enxaqueca ou cefaleias vasculares são mais sensíveis aos perfumes.
As dicas são:
– Não coloque perfume se você vai tomar sol;
– Use perfume de forma discreta;
– Escolha o perfume de acordo com o local, horário e clima;
– Use perfumes de marcas tradicionais, de qualidade reconhecida;
– Nunca dê banho de perfume na criança. Passe um pouco e veja se ela apresenta reação como coceira, vermelhidão, irritação.
Onde passar o perfume? Os melhores lugares são a nuca, punhos, atrás da orelha ou até do joelho. A escolha do pescoço, por exemplo, é porque é uma área que quando você encontra alguém é fácil de sentir o cheiro, não incomoda quem está com o perfume e é fácil de exalar.