Grande parte das pessoas não sabe, mas a aids felina é muito mais comum do que imaginamos. ‘’Aidsfelina’’ é apenas uma forma de denominar a doença VIF (vírus imunodeficiência felina), que é muito semelhante a HIV nos humanos.
A transmissão desse vírus pode ser feita através do sangue (no caso de mordidas) e a saliva, por conta disso, os gatos de vida livre acabam estando mais suscetíveis a infecção. Mas durante a prenhez e a amamentação, os filhotes têm chances de serem infectados.
Os animais com VIF podem apresentar febre, anorexia, perda de peso, alterações oculares, neurológicas e gastrointestinais. Segundo a veterinária Natalia de Paula, ‘’ Os sinais clínicos são inespecíficos e muitas vezes podem não ser a primeira suspeita diagnosticada do veterinário. ’’
Os animais positivos para a doença não necessariamente encontram-se doentes, ou seja, o mesmo pode ter o vírus e não apresentar nenhum sinal clínico. Estes requerem apenas um acompanhamento do estado geral. Já os felinos que apresentam sintomas, o tratamento irá ser direcionado a melhorar os sintomas apresentados, que muitas vezes estão associados a infecção bacteriana.
Como forma de prevenção, a veterinária indica que sempre faça exames para verificar se seu pet está saudável e prevenir que seu gato brigue com outros gato, também é uma dica muito importante.‘’A limpeza de bandejas e vasilhas de água e alimentos com água quente e detergente ajuda a inativar o vírus que entrou em contato com os elementos’’, aconselha Natalia.
A castração, tanto em machos, quanto em fêmeas acaba sendo um método efetivo para a prevenção da transmissão do VIF, assim, os machos castrados não são estimulados a saírem em busca de fêmeas e acabam brigando muito menos com os outros, e as fêmeas, acabam evitando a transmissão do vírus aos filhotes e também não atraem os machos, pois não entram mais no cio.