Até a última terça-feira (6), o Brasil registrou 364.855 infecções; confira como se proteger.Â
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Por VinÃcius Farias
O Brasil vem enfrentando um surto de dengue, em 2024. Até a última terça-feira (6), o paÃs teve 364.855 infecções. Na Baixada Santista não é diferente. Desde o inÃcio do ano, a região registrou 426 casos da doença.
A dengue é causada pela fêmea do mosquito Aedes aegypti e é uma doença febril aguda, sistêmica, dinâmica, debilitante e autolimitada. A maioria dos doentes se recupera, porém, parte deles podem progredir para formas graves, inclusive virem a óbito.
No entanto, quase todas as mortes são evitáveis e depende, na maioria das vezes, da qualidade da assistência prestada e organização da rede de serviços de saúde.
Casos na Baixada Santista – Janeiro de 2024:Â
- Cubatão – 1 caso confirmado;
- Praia Grande –Â 14 casos confirmados;
- Santos – 1 caso confirmado;
- São Vicente – 18 casos confirmados;
- Guarujá – 27 casos confirmados;
- Itanhaém – 12 casos confirmados – 20 casos suspeitos;
- Bertioga –Â 338 casos confirmados;
- Mongaguá – 2 casos confirmados;
- PeruÃbe – 13 casos confirmados.
Sinais e sintomas da dengue:Â
- Febre;
- dor abdominal (dor na barriga) intensa e contÃnua;
- vômitos persistentes;
- acúmulo de lÃquidos em cavidades corporais (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico);
- hipotensão postural e/ou lipotÃmia;
- letargia e/ou irritabilidade;
- aumento do tamanho do fÃgado (hepatomegalia);
- sangramento de mucosa; e
- aumento progressivo do hematócrito.
Como se prevenir:Â
Além de passar repelente, é importante que a pessoa tome a vacina contra a doença, que está disponÃvel no Sistema Único de Saúde (SUS). Outra maneira de se prevenir do mosquito é atender aos mutirões contra o Aedes aegypti. Neles, os profissionais de cada prefeitura, conferem se existem focos de criação do inseto no local e dão dicas de prevenção. Â
Estou com dengue! E agora?Â
O MS recomenda que a pessoa que teve a doença repouse e se hidrate bem até melhorar. Além disso, o órgão ressaltou que o indivÃduo não pode se automedicar e deve procurar imediatamente o serviço de urgência, em caso de sangramentos ou surgimento de pelo menos um sinal de alarme. também é importante retornar para reavaliação clÃnica, conforme orientação médica.
Ainda de acordo com o órgão, ainda não existe tratamento especÃfico para a doença.