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Região / Meio Ambiente

Policiamento Ambiental salva tartaruga marinha enroscada em rede de pesca em Guarujá; vídeo

Da Redação

Na tarde de segunda-feira (10), uma equipe da Polícia Militar Ambiental Marítima, subordinada ao 3º BPAmb, localizou uma rede de pesca do tipo boiada, armada na Praia do Perequê, em Guarujá. O Flagrante ocorreu quando o Grupamento Tático Ambiental da unidade realizava policiamento ostensivo e preventivo náutico pela costeira do município.

Imediatamente foi retirada a rede, que media 1500 m de comprimento, onde existiam diversos peixes emalhados, em sua maioria das espécies Corvina e Pampo, que foram devolvidos ao mar com vida, bem como uma Tartaruga Marinha.

A tartaruga, que estava ofegante, também foi retirada da rede, sem nenhum ferimento aparente. Ela descansou na lancha-patrulha, durante o tempo da recolha do enorme petrecho e, aos poucos, foi reintroduzida no meio aquático, com o mínimo de estresse possível. Tudo foi acompanhada de perto pela embarcação, até ser notória a normalidade de sua capacidade natatória e de sobrevivência, não sendo necessário encaminhar para atendimento e/ou acompanhamento médico-veterinário.

O animal, da espécie “Chelonia Mydas”, conhecida popularmente como Tartaruga Verde, está em risco de extinção e uma das causas é a utilização desse tipo de rede, onde elas se enroscam e morreram afogadas por não conseguir emergir para respirar. Muitas destas redes são armadas em berçários naturais deste animal, resultando em uma mortandade maior de tartarugas de diversas espécies.

Em seguida, uma segunda rede do mesmo tipo e irregularidade também foi localizada, porém perto da boca da Barra de Bertioga, município vizinho. Desta vez, o petrecho, com 600 metros de comprimento, ainda não havia emalhado nenhuma espécie.

Até o momento não foi possível identificar os responsáveis que, de acordo com a legislação pesqueira vigente, deveriam estar acompanhando todo o processo de pesca numa distancia de até 1000 metros do petrecho.

Além disso, as redes não possuíam plaquetas de identificação do pescador responsável, tornando-as também um petrecho não permitido. As redes, que somaram 2,1 km de comprimento e 4 metros de altura, foram apreendidas para posterior destruição.

Confira o vídeo do momento da soltura da tartaruga

Foto e vídeo: Divulgação Polícia Ambiental Marítima