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Região / Polícia

‘Chip’, acusado de matar PM da Rota em Santos, tem prisão convertida de temporária para preventiva

O crime aconteceu no dia 2 de fevereiro, no bairro do Bom Retiro. Até o julgamento, ele deve ficar preso no Centro de Detenção Provisória de São Vicente (CDP) de São Vicente.

 

Foto: Reprodução

Da redação

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) acatou a denúncia do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e converteu de temporária para preventiva a prisão de Kaique Coutinho do Nascimento, conhecido como “Chip”, integrante da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele é acusado de matar o soldado Samuel Wesley Cosmo, que fazia parte da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota). O crime aconteceu no dia 2 de fevereiro, no bairro Bom Retiro, em Santos.

‘Chip’ responderá por organização criminosa majorada pelo emprego de arma de fogo e por homicídio com cinco qualificadoras (motivo torpe, finalidade de garantir a impunidade de outros delitos, impossibilidade de defesa da vítima, crime contra agente de segurança pública e uso de armamento restrito).

Até o julgamento, Kaique deve ficar preso no Centro de Detenção Provisória de São Vicente (CDP) de São Vicente.

O caso

Foto: Reprodução

Samuel Wesley Cosmo patrulhava com uma equipe da Rota no Caminho da Capela, no Rádio Clube, quando se separou dos outros agentes e entrou em um beco, onde foi baleado no olho por Chip. O agente foi levado à Santa Casa de Santos, mas não resistiu aos ferimentos.

Após o crime, Kaique Coutinho fugiu para Minas Gerais e foi capturado no dia 14 de fevereiro, em Uberlândia.

Operação Verão

Foto: Divulgação / SSP

Durante a Operação Verão na Baixada Santista, iniciativa voltada ao combate à criminalidade e a garantia da segurança da população, 881 suspeitos foram presos, incluindo 337 procurados pela Justiça. Além disso, foram apreendidos 625 quilos de drogas e 90 armas ilegais, incluindo fuzis de uso restrito. Até o momento, 45 pessoas morreram em confronto com a polícia. Segundo a SSP, todos os casos são investigados pela Polícia Civil e Militar, com acompanhamento do Ministério Público e Poder Judiciário.

A ação policial foi desencadeada no dia 18 de dezembro do ano passado. Porém, a 2° e 3° fase dela, que desencadeou um grande reforço policial, aconteceram após a morte de Cosmo.