O crime aconteceu no dia 2 de fevereiro, no bairro do Bom Retiro. Até o julgamento, ele deve ficar preso no Centro de Detenção Provisória de São Vicente (CDP) de São Vicente.
Foto: Reprodução
Da redação
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) acatou a denúncia do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e converteu de temporária para preventiva a prisão de Kaique Coutinho do Nascimento, conhecido como “Chip”, integrante da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele é acusado de matar o soldado Samuel Wesley Cosmo, que fazia parte da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota). O crime aconteceu no dia 2 de fevereiro, no bairro Bom Retiro, em Santos.
‘Chip’ responderá por organização criminosa majorada pelo emprego de arma de fogo e por homicÃdio com cinco qualificadoras (motivo torpe, finalidade de garantir a impunidade de outros delitos, impossibilidade de defesa da vÃtima, crime contra agente de segurança pública e uso de armamento restrito).
Até o julgamento, Kaique deve ficar preso no Centro de Detenção Provisória de São Vicente (CDP) de São Vicente.
O caso
![](https://www.maissantos.com.br/wp-content/uploads/2024/02/Design-sem-nome-2024-02-15T143838.986.png)
Foto: Reprodução
Samuel Wesley Cosmo patrulhava com uma equipe da Rota no Caminho da Capela, no Rádio Clube, quando se separou dos outros agentes e entrou em um beco, onde foi baleado no olho por Chip. O agente foi levado à Santa Casa de Santos, mas não resistiu aos ferimentos.
Após o crime, Kaique Coutinho fugiu para Minas Gerais e foi capturado no dia 14 de fevereiro, em Uberlândia.
Operação Verão
![](https://www.maissantos.com.br/wp-content/uploads/2024/02/WhatsApp-Image-2024-02-16-at-09.43.45.jpeg)
Foto: Divulgação / SSP
Durante a Operação Verão na Baixada Santista, iniciativa voltada ao combate à criminalidade e a garantia da segurança da população, 881 suspeitos foram presos, incluindo 337 procurados pela Justiça. Além disso, foram apreendidos 625 quilos de drogas e 90 armas ilegais, incluindo fuzis de uso restrito. Até o momento, 45 pessoas morreram em confronto com a polÃcia. Segundo a SSP, todos os casos são investigados pela PolÃcia Civil e Militar, com acompanhamento do Ministério Público e Poder Judiciário.
A ação policial foi desencadeada no dia 18 de dezembro do ano passado. Porém, a 2° e 3° fase dela, que desencadeou um grande reforço policial, aconteceram após a morte de Cosmo.