De acordo com a Polícia Civil, após o atentado a Escola Estadual Thomazia Montoro, no bairro Vila Sônia, onde uma professora de 71 anos foi morta, cerca de 279 casos de ameaças a outras escolas foram registrados, só no estado de São Paulo.
Foto: Divulgação / Prefeitura de Santos
Por Vinícius Farias
Após os atentados as escolas de Blumenal (SC) e da Zona Oeste de São Paulo, além das constantes ameaças de possíveis ataques, nas redes sociais, as cidades de Santos, São Vicente, Praia Grande e Itanhaém, tomaram medidas para a segurança das escolas, como meio de prevenir um novo ataque.
De acordo com a Polícia Civil, após o atentado a Escola Estadual Thomazia Montoro, no bairro Vila Sônia, onde uma professora de 71 anos foi morta, cerca de 279 casos de ameaças a outras escolas foram registrados, só no estado de São Paulo.
Em Praia Grande, além do reforço da Guarda Civil Municipal (GCM) e das equipes da Secretaria de Trânsito (Setran), fazendo rondas perto das escolas, as instituições vão ter duas psicólogas da Seduc, dando suporte às unidades de ensino, conversando com pais, alunos, funcionários e professores de acordo com a necessidade das escolas. As reuniões ocorrem em grupo e auxiliam na discussão de assuntos que precisam de atenção mais específica.
Em São Vicente, o Prefeito Kayo Amado, anunciou a contratação de novas câmeras, que serão instaladas nas unidades de ensino e integradas ao Centro de Controle Operacional (CCO), garantindo monitoramento 24h com agentes da Polícia Militar (PM) e Guarda Civil Municipal (GCM), além do reforço de psicólogas para atender os alunos e funcionários, e já a partir desta segunda-feira (11), o número de viaturas que realizam o Patrulhamento Comunitário Escolar da Guarda Civil Municipal (GCM) será triplicado.
Na Cidade de Santos, foi anunciada a contratação de seguranças, para reforçar o patrulhamento nas escolas da rede municipal de ensino. Além das rondas escolares já executadas pelos efetivos da Guarda Civil Municipal (GCM) e da PM, as 86 Unidades Municipais de Ensino (UMEs) terão profissionais especializados nos locais de acessos dos alunos e funcionários.
“Esses seguranças serão contratados pela Prefeitura, por meio de licitação, para ficar na porta das 86 UMEs durante todo o período de aulas. É uma medida necessária para garantir a segurança e tranquilidade de alunos, pais, professores e funcionários após os tristes e trágicos ataques registrados em escolas de São Paulo e Blumenau (SC)”, afirma o prefeito Rogério Santos.
Itanhaém terá mais rondas e patrulhamento nas escolas, com apoio de agentes de trânsito e agentes de vigilância patrimonial. Nesta semana, diretores de escolas e o comando da Guarda Municipal criarão um protocolo para ocorrências.
No Guarujá, ações já são feitas, com os alunos, além de projetos e palestras coordenados por uma equipe de profissionais como psicólogos e psicopedagogos. Fala-se com os alunos em bullying e “outros temas socioemocionais”.
Até o fechamento dessa matéria, ainda não foram divulgadas outras medidas dos demais municípios da Baixada Santista.