Da Redação
O ex-deputado estadual e ex-subsecretário de Estado de Desenvolvimento Metropolitano Edmur Mesquita morreu neste sábado (12), aos 67 anos, após quadro de infecção generalizada, decorrente de complicações causadas pela Covid-19. Ele estava internado no Hospital das Clínicas, em São Paulo. Edmur deixa a esposa Julia, dois filhos e uma neta.
O velório e o sepultamento serão neste domingo (13), das 9 às 15 horas, na Memorial Necrópole Ecumênica, em Santos. O Município irá decretar luto oficial de três dias.
Na terça-feira, o Portal Mais Santos havia conversado com Rodrigo Simonsen, filho de Edmur. Ele informou, na ocasião, que o estado do político era estável, mas o quadro, delicado.
Inicialmente, Edmur Mesquita havia sido internado em 31 de janeiro na Beneficência Portuguesa, também na Capital. “A gente suspeitava que o quadro era de Covid porque, de fato, ele tinha tido a doença duas semanas antes. Ele tinha positivado, mas chegou a negativar também. E ele não teve muitos sintomas naquele momento, três semanas atrás. Foi bem moderado”, detalha Simonsen.
No entanto, houve piora e Simonsen ligou para o primo, que é médico e aconselhou para que fosse levado ao hospital para verrificar se havia algo. “A verdade é que o pulmão já estava comprometido. Ele sentia muita fadiga, dificuldade para respirar. Aí ele ficou internado na segunda-feira”, revela.
Durante a semana, o quadro de Edmur apresentou problemas e a opção foi a de levá-lo para o Hospital das Clínicas, justamente o local onde o primo de Simonsen trabalha. “Meu tio também é médico do (Hospital Albert) Einstein e poderia dar um suporte mais próximo, com monitoramento”, completa.
A situação de Edmur Mesquita tornou-se mais delicada não apenas pela Covid, doença contra a qual ele tomou as três doses da vacina, mas também pela saúde geral do político. “Ele teve problemas cardíacos durante muitos anos e, agora mais recentemente, também desenvolveu a doença de Parkinson”, observa o filho.
Trajetória política
Edmur Mesquita iniciou sua carreira política em Santos, como vereador pelo PMDB, no ano de 1982. Seis anos depois, em 1988, foi um dos fundadores do PSDB, partido político em que permaneceu até 2018.
Nas eleições de 1998, Mesquita foi eleito deputado estadual. Em 2000, concorreu à Prefeitura de Santos, mas terminou em quarto lugar na corrida eleitoral.
Também foi secretário-adjunto de Cultura no Governo do Estado, vice-presidente da Fundação Casa e atuou como diretor-executivo da Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem).
O último cargo público que ocupou foi de assessor técnico na Secretaria de Governo da Prefeitura de Santos.
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