Da Redação

Figura marcante da sociedade santista, a escritora Edith Pires Gonçalves Dias morreu nesta quinta-feira (17), aos 102 anos. Ela deixa dois filhos, quatro netos e quatro bisnetos.

O falecimento aconteceu em casa, por causas naturais. O velório acontece nesta sexta na Sala 3 da Memorial Necrópole Ecumênica, a partir das 14 horas, e a cremação está marcada para às 18 horas.

Embora conhecida como “A Dama de Santos”, Edith nasceu em São Paulo, em 6 de julho de 1919. Era a caçula de 12 filhos do corretor de café Francisco da Costa Pires e Zulmira Barros.

Na juventude, morou no Casarão Branco, na Avenida Bartolomeu de Gusmão, atualmente a Pinacoteca Benedicto Calixto. Participou, inclusive, da comissão de restauração do local. Um jardim do local é conhecido como a alameda Edith Pires Gonçalves Dias.

Quando Edith tinha 2 anos, em 1921, seus olhos azuis deixaram paralisado o médico e poeta Martins Fontes, quando foi atender a mãe dela, que havia levado um tombo. Tanto que viraram poema.

Formada professora em 1936, na Escola Normal do Colégio São José, Edith casou três anos depois, com Cyro Gonçalves Dias. Escreveu quatro livros e integrou a Academia Santista de Letras, além de participar do Clube das Soroptimistas Internacional, da Associação das Famílias de Rotarianos, do Centro de Convivência da Mulher, do Museu de Arte Sacra, do Clube XV, do Movimento de Arregimentação Feminina e outras tantas entidades culturais, assistenciais e sociais.

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