Hoje (21) é o Dia da Síndrome de Down, um transtorno genético – não uma doença – o que dá aos portadores condições de crescer com autonomia para realizar as atividades do cotidiano.
O Atendimento Educacional Especializado (AEE) recebe alunos com diversas deficiências em escolas da Rede Municipal de Ensino. Davi Fortes de Souza Santos, de 6 anos, possui Síndrome de Down e frequenta o AEE desde os três anos.
Juliana Fortes de Oliveira Santos, mãe de Davi, afirmou que muita coisa mudou depois que ele começou ter esse acompanhamento. “Matricular o Davi na escola foi a melhor decisão tomada. O atendimento faz toda diferença na socialização e evolução que pude notar após iniciar a vida escolar”, completou.
A professora de educação especial Denise Rossmann Dominiske, mais conhecida como tia “Dede”, é quem acompanha o Davi. A relação de ambos vai além da sala de aula, como conta a profissional. “Acompanho ele desde pequeno, e o importante na nossa relação é o afeto e a referência que ele tem sobre mim. O atendimento oferece recursos diversificados para atender as necessidades dos alunos. Mas, além disso, criamos um laço que contribui para os aprendizados”, afirmou.
No Atendimento Educacional Especializado, as crianças desenvolvem a autonomia, oralização, conhecimentos pedagógicos, além de outras habilidades e conhecimentos. Natália Garzin é professora do AEE na E.M Porfª Maria Cristina de Macedo Gomes e atende Quésia da Silva Brito Cruz, de 6 anos, e Laura Silva Pontes, de 8. A dupla é de riso fácil e adora brincar, momento no qual as alunas ganham conhecimento.
Foto: Divulgação/PMI