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Edição Semanal

Elisabeth Antoniette, super mãe e avó

Por Isabela Ribeiro

Mãe, avó e uma mulher dedicada a passar valores importantes aos seus filhos e netos.

Fotos: Arquivo Pessoal


Elisabeth Ramos Antoniette teve uma criação de ouro. Sua mãe sempre lhe ensinou sobre feminilidade e doação. Na maternidade, Beth também se dedicou a ensinar valor aos seus filhos, que hoje são homens de sucesso profissional e possuem uma bela família ao lado.

O que é ser mãe para você?

Ser mãe para mim é assumir de Deus o dom da criação, da doação e do amor incondicional. O amor de mãe para o seu filho é diferente de qualquer outra coisa do mundo.

Você tinha planos de ter filhos? Era uma etapa desejada na sua vida?

Sempre tive planos de ter filhos, de ter muitos filhos. Mas, Deus por sua misericórdia me concedeu duas lindas crianças, dois filhos homens. E, uma etapa desejada na minha vida era mesmo ser mãe.

Qual foi o maior desafio da maternidade?

O meu maior desafio da maternidade foi quando meu segundo filho nasceu e o primeiro ainda tinha um ano e três meses, estava começando a andar. Os dois usavam fraldas, os dois mamavam. Quando um acordava, o outro dormia, quando um chorava, o outro queria comer. Mas, isso todas as mães passam, foi uma etapa também maravilhosa que Deus me deu forças para isso.

Quais foram os momentos mais marcantes da vida de cada um de seus filhos?

Tive dois filhos. Muito queridos, muito bons filhos, sempre muito inteligentes e educados. Aos sete anos Guilherme já dava concerto na Associação do Banco do Brasil ganhando medalha de prata tocando caixinha de música de Villa Lobos. Gustavo já tocava violino, e tocavam, também, na orquestra sinfônica de jovens de santos. E com doze, treze anos, eles já ganhavam um salário mínimo, que ficava depositado em suas poupanças. Desde então sempre me deram muitos momentos alegres e felizes. Os momentos marcantes da vida deles, eu acredito que do Gustavo foi quando ele resolveu casar, ficou muito feliz com casamento, radiante por ter encontrado a mulher certa da sua vida. E o Guilherme, acredito que o momento mais marcante da vida dele, foi quando ele me telefonou dizendo que ganharia filho gêmeos. Ele chorava de um lado do telefone e eu do outro, estava muito feliz.

“Ser mãe é carregar um filho 9 meses
na barriga, 4 meses no colo e a vida
inteira dentro do coração.”

 Você se considera uma mãe ciumenta?

Não me considero uma mulher ciumenta. Nunca tive ciúmes do meu marido e dos meus filhos. Sempre fui uma pessoa sensata. Nunca quis me intrometer na vida de nenhum deles, e acredito que assim cursei uma boa caminhada de mãe e de sogra.

Você trabalhou durante a maternidade? Se sim, como foi conciliar com a carreira?

Não trabalhei durante a maternidade porque meu marido não deixou que eu trabalhasse depois que me casei. Me arrependo sim de não ter continuado meu trabalho, trabalhei na Tribuna de Santos, depois fui secretária bilíngue do Comendador Carlos Alberto Hernandes, advogado e que foi o fundador das famílias dos Rotarianos de Santos. Eu acho que deveria conciliar a carreira como mãe, mas não tive essa oportunidade. Hoje vejo o quanto minhas noras dão conta de trabalhar e ser boas mães e esposas.

Depois de ter seus filhos, começou a ver a sua própria mãe de maneira diferente?

Depois de ter sido mãe comecei sim a ver minha própria mãe de maneira diferente. Como fui uma guerreira, uma mulher maravilhosa, muito querida, guardo muitas lembranças dela. Uma mulher acima, seus pensamentos eram acima da época em que viva. Vivíamos nós em Pirangi e onde nasci não tinha colegial, ginásio, então a mamãe falou para o papai que queria que estudássemos fora. Fui eu e minha irmã caçula, Jane, par

a o colégio interno em jabuticabal, um colégio francês. E meu irmão Germano, hoje médico, foi para o colégio interno em São Paulo, no Arquidiocesano por sete anos.

Qual a lembrança mais querida dela?

A minha lembrança é muito, muito querida. Mamãe nos passou um belo carácter, nos passou feminilidade, delicadeza, caridade, amor, afeto, tudo que eu posso dizer dela é pouco. Muito querida por nós e por todos.

Qual a lição que você considera mais importante para passar aos filhos?

A lição de vida que eu considero mais importante para passar aos meus filhos é o caráter. O caráter que seu pai quando morreu já deixou formado. Era um homem integro, trabalhador, honesto e deixou para os filhos esse legado de trabalho, honestidade e caráter. hoje meus filhos são ótimos profissionais, Gustavo excelente dentista e Guilherme um excelente medico. Não é por ser mãe deles, mas os considero bons profissionais, bons filhos, bons maridos e bons pais. Quero que continuem assim, com essa honestidade, esse caráter elevado, honrado e querido por todos.





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