Por Isabela Ribeiro

Sempre envolvido em atividades sociais, Beletti destaca que é preciso coragem e determinação para assumir a direção de uma entidade social.
Fotos: Arquivo Pessoal
Muito antes de assumir a direção da Gota de Leite, Marco Beletti já atuava efetivamente na Pastoral Social da Igreja Católica, onde sou voluntário até hoje. Depois de ajudar nas festas da Gota por cerca de 18 anos, após a mudança da diretoria, foi convidado a fazer parte da nova direção.
Como foi quando você se tornou diretor da Gota de Leite?
Comecei a ajudar voluntariamente nas festas há 18 anos e aproximadamente dois anos depois aconteceu uma mudança de diretoria, e qual foi minha surpresa quando fui convidado a fazer parte da nova diretoria.
Por ser voluntário, de onde surgiu o interesse?
O interesse em ser voluntário é pessoal e muito particular. Nem todos estão dispostos a doar seu tempo.

Você já teve contato com outros trabalhos sociais, além da Gota?
Bem antes de ser voluntário da Gota de Leite, já atuava na Pastoral Social da Igreja Católica, aliás onde sou voluntário até hoje, só que na Pastoral da Música.

Qual foi o momento mais especial dentro da entidade?
O momento especial foi quando pessoas comuns da sociedade civil se uniram para formar a nova diretoria da Gota de Leite. É preciso coragem e determinação!
Qual o maior desafio de ser diretor voluntário?
Sem dúvida o maior desafio é a nossa própria missão que é ”TRANSFORMAR O MUNDO PROMOVENDO O DESENVOLVIMENTO HUMANO”.
Qual a importância da instituição para a cidade?
Tanto na parceria com a prefeitura como com a iniciativa privada, o importante é atender da melhor forma possÃvel as crianças e adolescentes.
Quais os principais serviços da ONG?
Atendimento do berçário a pré-escola e também desenvolvimento de projetos com foco no esporte, na cultura e na capacitação para o trabalho.

A próxima edição da tradicional quermesse foi cancelada devido aos problemas
financeiros. A economia nos gastos ajudará de que maneira?
O cancelamento da nossa quermesse deu-se em função de uma série de fatores como por exemplo a diminuição drástica dos patrocinadores, o aumento dos custos fixos, a dificuldade do voluntariado e a incerteza da frequência de público. Os recursos atuais estão sendo muito bem administrados e investimentos em incertezas não são recomendados para uma gestão equilibrada e responsável.
Como surgiu a iniciativa da Liga Gourmet? Já tem algum resultado benéfico para entidade?
Penso que a iniciativa da Liga Gourmet veio da consciência em colaborar com a luta diária da Gota de Leite. O resultado financeiro é consequência do alcance da promoção oferecida pela Liga Gourmet ao público, mas principalmente, essa parceria aproximou os cidadãos da Gota de Leite.

Como a instituição se sustenta financeiramente? Existe algum plano para reverter o cenário de crise?
Através de Convênio com a Prefeitura de Santos, aluguéis de imóveis, parcerias como a da Liga Gourmet, com nosso brechó e também com as doações de pessoas fÃsicas. O principal plano é buscar parceiras na iniciativa privada.
A Gota corre o risco de fechar as portas?
NÃO! A Gota de Leite está sendo administrada com muita competência e zelo. Somos uma ”máquina” com 70 funcionários e aproximadamente 14.000 m2 de área a ser mantida em ordem para a prestação de um serviço reconhecidamente de nÃvel.
Como as pessoas podem ajudar a entidade?
Acessando o site www.gotadeleite.org.br ou ligando (13) 3202.0220


