Evo Morales estava no poder na Bolívia desde 2006. Reeleito em 20 de outubro num processo cercado por suspeitas de fraudes, Evo decidiu renunciar ao cargo diante da pressão popular e de pedido das Forças Armadas. Os militares passaram a se voltar contra Evo após a OEA realizar uma auditoria e concluir que houve irregularidades no processo eleitoral.
Na manhã de domingo (10.nov), Evo havia anunciado que convocaria novas eleições. Porém, no fim do dia, ele anunciou a renúncia. Nesta 2ª feira (11.nov), o parlamento boliviano recebeu a carta com o pedido. No texto, Evo afirmou ter saído do poder devido a 1 golpe.
“Minha responsabilidade como presidente indígena e de todos os bolivianos é evitar que os golpistas sigam perseguindo meus irmãos e irmãs dirigentes sindicais, maltratando e sequestrando seus familiares, queimando casas de governadores, de parlamentares e de conselheiros“, escreveu.