Quem estava voltando do trabalho no final da tarde dessa quinta-feira foi surpreendido por um dilúvio que atingiu toda a Baixada Santista. A quantidade de água foi tamanha que muitas vias ficaram alagadas e obrigou pedestres a se abrigarem ou correrem para não ficar ensopados. Porém, de acordo com a Defesa Civil das principais cidades da região, não houve registros de ocorrências.
De acordo com a Defesa Civil de Santos, das 18 horas de ontem até as 6 desta manhã, choveu 79mm, o que deixou os morros da cidade em estado de observação. Mesma situação da cidade de São Vicente que, também informou, ter um acumulado de chuva nas últimas 72 horas de 79,4 mm.
As demais cidade da Baixada Santista também divulgaram nota. Cubatão informou que, nas últimas 24 horas, o Ãndice pluviométrico foi de 101,2 mm positivos na COTA 400, região da encosta, e 43,4 mm na região central do COMDEC.
Em Guarujá, a Diretoria de Defesa Civil relatou que, nas últimas 24 horas, foi registrado um acumulado de chuvas de 28,8 milÃmetros. Já em Praia Grande, a nota explica que pontos de possÃveis acúmulo de água estão sendo escoados pelo sistema de drenagem municipal, O Ãndice pluviométrico das últimas 24 horas foi de 71 mm.
A Prefeitura de Praia Grande ainda pede à população que, em caso de qualquer problema relacionado ao tema, pode entrar em contato diretamente com a Defesa Civil, que atende pelo telefone 153.
Deslizamentos e enchentes em São Paulo
Na Grande São Paulo, o temporal provocou ao menos dezesseis desabamentos, segundo o Corpo de Bombeiros. Uma adolescente foi resgatada com escoriações dos escombros de uma casa em Santa Isabel, na parte norte da região metropolitana.
Já em Barueri, um muro caiu sobre uma residência. Os moradores foram resgatados sem ferimentos.
Os bombeiros receberam ainda 33 chamados relacionados a problemas enfrentados com enchentes. Na Zona Norte da capital paulista, o Córrego Perus transbordou. Duas ruas da região ficaram alagadas de forma intransitável. A forte chuva também atinge o extremo sul da cidade, nos bairros de Engenheiro Marsilac e Parelheiros, e na zona leste – no Brás, no Pari, no Belém e na Mooca.
Muita chuva também em Minas e Rio de Janeiro
O estado de Minas Gerais começou o ano de 2020 debaixo de muita chuva. Nos dias 1 e 2 de janeiro, temporais foram observados em todas as regiões mineiras.
De acordo com o Climatempo, choveu especialmente forte na região da Grande Belo Horizonte, onde vários locais receberam de 90 mm a quase 150 mm de chuva em apenas 24 horas.
A chuva dos dois primeiros dias de janeiro de 2020 causou estragos na capital mineira e fez vÃtimas fatais no estado.
Já no Rio de Janeiro, as cidades de Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis foram as mais afetadas pelas chuvas. A Defesa Civil municipal emitiu alertas para as três regiões e registrou pelo menos dezesseis ocorrências, três delas de deslizamentos de terra. Segundo o sistema de alerta da Prefeitura do Rio, há registros de chuva nos bairros da Tijuca, Saúde, Jardim Botânico e Santa Teresa.
As condições de chuva permanecem altas no Rio de Janeiro. O fluxo de umidade que vem da região amazônica e chega ao Sudeste, associado a um sistema de baixa pressão vão colaborar para espalhar muitas áreas de instabilidades sobre o estado no próximo dias.
(Foto: Mais Santos)