Da Redação
Uma fuga em massa de presos do CPP de Mongaguá, na tarde desta segunda-feira (16), deixou moradores da cidade apreensivos. A estimativa preliminar é de que até 400 detentos poderiam ter deixado a cadeia.
Agentes penitenciários teriam sido reféns, o que possibilitou que os bandidos escapassem em direção à praia, com intenção de chegar a Praia Grande.
Vídeos que circulam pelas redes sociais mostram a corrida dos detentos. A Secretaria de Administração Penitenciária do Estado (SAP) admite a fuga – outras cidades paulistas, Mirandópolis e Taubaté, também registraram fugas.
Enquanto isso, a Prefeitura de Mongaguá informa que “numa ação conjunta das Forças de Segurança (PM, PMR, ROMU de Mongaguá e GCM de Mongaguá), vários detentos já teriam sido recapturados, inclusive, pela Guarda Civil Municipal. A Polícia Militar encaminhou diversas viaturas e um helicóptero para fortalecer a ação de recaptura”.
A SAP faz uma ressalva. De acordo com a secretaria, “as unidades de regime semiaberto, por determinação da legislação brasileira, não possuem vigilância armada”.
Sindicato faz crítica
“A principal falha é do governo. Cadeias superlotadas, redução do número de funcionários, acarretando sobrecarga dos servidores. O Estado não cria condições de guardar de forma segura seus presos”, assim resumiu o presidente do Sinpolsan, Marcio Pino sobre as fugas de detentos que aconteceram nesta segunda-feira da Penitenciária de Mongaguá.
“Os funcionários são vítimas, assim como a sociedade. Na verdade, é um reflexo de um governo desastroso. Mais de um ano de mandato e os principais problemas não foram resolvidos. É o popular discurso de campanha, nadamudou e nada vai mudar. É evidente que de gestor nosso governador não tem nada, parece mais um grande lobista de grandes empresas”, desabafou Pino.
Confira os vídeos da fuga:
CPP