Da redação
A Justiça de Itanhaém determinou que 100% dos educadores de creche que aderiram à paralisação retornem ao trabalho, sob pena de multa diária de R$ 10 mil para cada servidor que desobedecer a ordem.
A decisão em caráter liminar foi expedida na tarde de desta sexta-feira (28) pelo juiz Jamil Chaim Alves, titular da 2ª Vara do Fórum da cidade. A medida atendeu a um pedido apresentado pela Prefeitura que aponta a ilegalidade do movimento, deflagrado no último dia 14.
Sem respaldo do Sindicato Municipal dos Servidores Públicos, o movimento paralisou parte dos funcionários e prejudicou o atendimento nas 27 creches do município, 136 salas de aulas, que atendem 2.336 crianças.
“Desde o início nos falamos que a paralisação era ilegal e somente prejudicava os pais e alunos da nossa rede. Sempre estivemos dispostos a dialogar, tanto que iniciamos essa conversa com o sindicato dos servidores. Explicamos que algumas reivindicações não se fundamentavam. Porém, esse grupo decidiu radicalizar e parar, o que só causou prejuízo para todos”, diz o secretário de Educação, Cultura e Esportes Douglas Luiz Rodrigues.
De acordo com o secretário, todos os educadores de creche que aderiram à paralisação terão os dias não trabalhados descontados do salário.