Petroleiros cruzaram os braços na manhã desta segunda-feira (28), em frente à Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), em Cubatão. Os trabalhadores diretos e terceirizados aderiram ao movimento nacional da categoria contra a privatização da Petrobras, o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e o preço do combustÃvel. A categoria também reivindica correção da tabela salarial dos empregados terceirizados.
O Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista (Sindipetro-LP) comandou a mobilização de hoje. O estado de greve foi decidido em assembleia realizada no sábado (26).
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) apresentou nova contraproposta e a greve em nÃvel nacional foi suspensa. Agora, a proposta será avaliada pela categoria em assembleias.
O diretor do Sindipetro-LP, Fabio Mello, diz que os representantes regionais irão lutar pela rejeição da proposta, retomada da greve e inclusão do Sindipetro-RJ no processo de negociação com o TST.
Os trabalhadores que entrariam na Refinaria Presidente Bernardes no turno das 7 horas permaneceram na porta da empresa. O movimento durou até as 10 horas, segundo Fabio Mello.
O Sindipetro calcula que cerca de 1 mil trabalhadores, entre funcionários e terceirizados, aderiram à paralisação.
“Os sindicatos locais, dos Petroleiros, da Construção civil e dos Metalúrgicos, tem uma tabela salarial, que é entregue pela Petrobras. Tem que fazer a licitações baseadas nela. E, algumas empresas estão burlando essa tabela. Eles praticam os valores abaixo da tabela e isso não vamos tolerar. Queremos que seja mantida a tabela salarial. Estamos falando também sobre a polÃtica do preço do combustÃvel, que prejudica a população. A Petrobras tem ganhos altÃssimos com isso”, disse Fábio Mello.