Pelo menos duas vezes por semana o ex-jogador Robinho joga futebol com outros internos na Penitenciária Dr. José Augusto César Salgado, a P2 de Tremembé. As partidas são bem diferentes da disputa profissional, a qual ele estava acostumado, a começar pela bola usada, que não é oficial, além de nenhum deles ter uniformes de jogo. Mas, Robinho pediu aos seus familiares um par de chuteiras para participar das disputas.
Esta é uma das atividades em que o ex-jogador faz neste período em que está preso. Os jogos acontecem durante o horário de banho de sol. Além do futebol, ele também utiliza a academia ao ar livre.
Em maio ele iniciou um curso técnico de Eletrônica Básica, Rádio e TV e se engajou em grupos de leitura. O objetivo é diminuir sua pena.
A defesa de Robinho, nesse período, buscou reduzir o tempo de sua pena ao solicitar que o crime fosse enquadrado como “comum”, e não “hediondo”, alegando que assim o ex-jogador precisaria cumprir apenas 20% da pena em regime fechado, ao invés dos 40% exigidos para crimes hediondos. A Justiça, contudo, negou o pedido em julho e confirmou a decisão em setembro.
Ele foi condenado a 9 anos de prisão em regime fechado pelo crime de estupro coletivo ocorrido em Milão, na Itália. O crime aconteceu em uma boate, em 2013. A vítima foi uma mulher albanesa.
Após o período de isolamento que durou 12 dias, Robinho passou a ter o direito de receber visitas no presídio. A atualização mais recente do processo que envolve o ex-jogador foi a decisão da juíza de permitir que a esposa e os três filhos de Robinho pudessem visitá-lo na P2 juntos.
No próximo dia 15 de novembro o Supremo Tribunal Federal (STF) marcou a retomada do julgamento virtual do habeas corpus protocolado pela defesa do ex-jogador de futebol Robinho, que está preso desde março deste ano.