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Região / Polícia

Polícia Federal prende dez pessoas em operação na Baixada Santista

Entre as prisões, oito aconteceram em Guarujá e duas em Praia Grande. A operação aconteceu em cinco estados brasileiros. 

 

Foto: Divulgação / Polícia Federal (PF)

Por Vinícius Farias 

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira (5), a Operação Dontraz, com o objetivo de combater uma organização criminosa especializada no tráfico internacional de drogas. Dez pessoas foram presas na Baixada Santista, incluindo um sérvio. Entre as prisões, oito aconteceram em Guarujá e duas em Praia Grande. O sérvio seria um dos “cabeças” da organização criminosa. 

Segundo a PF, a ação cumpriu 17 mandados de prisão preventiva, 41 de busca e apreensão, além de ordens judiciais de sequestro de bens adquiridos pelos investigados com as práticas criminosas e o bloqueio de contas bancárias. A operação aconteceu em cinco estados brasileiros: São Paulo, Ceará, Paraná, Rio Grande do Norte e Santa Catarina.

A ação contou com o apoio da Marinha do Brasil, da Polícia Militar (PM)  do estado de São Paulo e da Secretaria de Segurança Pública (SSP) e Defesa Social do Ceará. A operação também contou com a cooperação de autoridades de Cabo Verde, Estados Unidos da América e Inglaterra. Essa é a primeira ação decorrente da criação da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado – FICCO no estado de São Paulo, uma iniciativa que visa integrar as forças de segurança federais, estaduais e municipais no combate ao crime organizado.

 De acordo com a PF,  a investigação teve início em abril de 2022, quando um pesqueiro de bandeira brasileira foi interceptado na costa africana, carregado com 5.457 kg de cocaína. Na embarcação, havia sete tripulantes, cinco brasileiros e dois montenegrinos, que foram presos em flagrante.

Em outra ocorrência, foram apreendidos 1.216 kg de cocaína em um pesqueiro abordado em alto mar, após ter partido de Fortaleza/CE. Nele havia seis tripulantes, todos brasileiros, que foram presos em flagrante.

Os investigados responderão pelos crimes de tráfico transnacional de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro, e, se condenados, as penas podem chegar a 40 anos de prisão.