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1.0 - SANTOS

Chuvas causam estragos nas cidades da Baixada Santista

As fortes chuvas desta terça-feira (9) já deixam estragos consideráveis nas cidades da Baixada Santista.

Em Itanhaém, um carro ficou debaixo d’água ainda em localização a ser confirmada pela Prefeitura.

Já em São Vicente, uma moradora gravou imagens do Parque Bitaru. A Rua João Serrano, onde ela mora, se transformou numa piscina. Do bueiro da Sabesp, jorrava água.

Também em São Vicente, um motorista que passava pela Av. Ayrton Senna da Silva registrou os impactos no morro do Voturuá.

Em Praia Grande, o problema é na Rua Herbert de Souza, no bairro Princesa. O morador explica que o trecho da via ainda sem asfalto é o mais atingido pelo alagamento.

E, em Bertioga, a chuva derrubou uma árvore na SP 061, obstruindo a via. Segundo o Departamento de Estradas e Rodagem, o trabalho de retirada já está acontecendo desde as 11 horas.

Respostas:

A Prefeitura de Praia Grande informa que realiza constantes desobstruções na rede de drenagem municipal no bairro Princesa (inclusive por diversas vezes encontrando itens descartados irregularmente nas vias por parte da população, o que acaba atrapalhando o escoando da água de chuva). Nesta segunda (8) e terça-feira (9), foram registrados mais de 65 milímetros de chuva (a Defesa Civil continua monitorando diariamente os índices pluviométricos).

Em Bertioga, os pluviômetros registraram, no Centro, 28.98 mm nas últimas 48 horas. Já no Vista Linda, foram 39.04 mm. A Defesa Civil reforça que não houve registro de ocorrências.

Já Itanhaém informou que em 72 horas foram registradas 179,17 milímetros de chuva na Cidade. Em decorrência disso, houve um deslizamento de terra e vegetação na Av. Wallace Artur Skerrat, sentido morro da ponte Sertório Dominiciano da Silva (alça da ponte sobre o Rio Itanhaém), mas a Defesa Civil do Município já interditou o local e está tomando as providências necessárias. Na Cidade não há desabrigados.

Sobre São Vicente, a Sabesp informou que o funcionamento da coleta dos esgotos foi prejudicado pela interferência irregular das águas das chuvas, principalmente durante períodos em que a maré está alta e a região permanece alagada por mais tempo. Isso leva areia e lixo às redes coletoras, entupindo tubulações e danificando equipamentos que bombeiam os dejetos às estações de tratamento. A companhia diz que lamenta pelos transtornos e esclarece que suas equipes técnicas trabalham na desobstrução, limpeza e reparos das instalações a fim de regularizar o quanto antes o esgotamento sanitário.

Peruíbe diz que está registrando o maior volume de chuva da história em tão poucos dias, desde que existem levantamentos pluviométricos na cidade (1963). Em 84 horas (até as 18h desta terça-feira), pouco mais de três dias, choveu em média mais de 300 milímetros em alguns trechos, provocando alagamentos expressivos em vários bairros. Apenas entre as 7h e 18h desta terça (9), o Centro registrou 87 mm, outros 121,09mm no Jardim Veneza e 112,69 no Parque do Trevo. Agrava a situação a maré elevada, o que impede o escoamento das águas pelos canais ao Rio Preto e dele até o mar.

Até a última atualização desta reportagem, as demais cidades notificaram a respeito de moradores feridos ou desabrigados. Já os impactos em estradas e avenidas estão sendo avaliados pelas prefeituras.