Apenas nesta quinta-feira, em Santos, o Sindipetro Litoral Paulista venderá gás de cozinha por R$ 32,00. A venda será restrita a 150 botijões de gás, uma unidade por família, e será realizada na sede da entidade, na Av. Conselheiro Nébias, 248, a partir das 14 horas. Os interessados devem levar botijão de gás vazio para a compra, que deverá ser feita com dinheiro em espécie.
Parte de uma ação nacional dos petroleiros em greve, o sindicato distribuirá material informativo explicando os motivos da ação.
A categoria reivindica por preço justo para o gás de cozinha e combustíveis, sendo esta uma das bandeiras da greve nacional, que também envolve a luta pela manutenção de direitos e contra a demissão de aproximadamente mil trabalhadores da Fafen Araucária (PR). Com a iniciativa, os trabalhadores esperam ampliar o debate sobre o tema.
“A Petrobras sempre incomodou a concorrência porque o preço praticado por ela influencia todo o mercado. Se ela oferece preços mais justos, a concorrência é forçada a acompanhar. E, claro, elas não gostavam, pois viam a margem de lucro diminuir. Agora, forçada a acompanhar os valores praticados lá fora, a Petrobras deixa de oferecer preços mais justos, como já ocorreu no passado, abrindo caminho para os preços abusivos atuais”, explica Adaedson Costa, coordenador-geral do Sindipetro-LP.
Para reduzir o valor do gás de cozinha e derivados de petróleo, os petroleiros defendem o fim da paridade de preços com a cotação do mercado internacional, a suspensão do que definem como desmonte da companhia (com a venda de ativos, demissões e outras medidas), a diminuição da importação de derivados e a retomada das obras de ampliação das refinarias para atender o mercado interno e gerar emprego.
(Foto: Sindipetro/LP)