Da redação
Uma grande fila, com centenas de pessoas se formou na porta da sede do Sindicato dos Petroleiros, em Santos, na tarde desta quinta-feira (13). Muita gente quis garantir a compra do botijão de gás mais barato por R$ 32. A ação é um manifesto dos petroleiros em greve há sete dias no litoral e há treze dias em todo o país.
Ao todo, 150 botijões foram disponibilizados e só era permitida a venda de uma unidade por pessoa. De acordo com a direção sindical, a categoria reivindica preço justo para o gás de cozinha e combustíveis, sendo esta uma das bandeiras da greve nacional.
“A Petrobras sempre incomodou a concorrência porque o preço praticado por ela influencia todo o mercado. Se ela oferece preços mais justos, a concorrência é forçada a acompanhar. E, claro, elas não gostavam, pois viam a margem de lucro diminuir. Agora, forçada a acompanhar os valores praticados lá fora, a Petrobras deixa de oferecer preços mais justos, como já ocorreu no passado, abrindo caminho para os preços abusivos atuais”, explica Adaedson Costa, coordenador-geral do Sindipetro-LP.
Para reduzir o valor do gás de cozinha e derivados de petróleo, os petroleiros defendem o fim da paridade de preços com a cotação do mercado internacional, a suspensão do que definem como desmonte da companhia (com a venda de ativos, demissões e outras medidas), a diminuição da importação de derivados e a retomada das obras de ampliação das refinarias para atender o mercado interno e gerar emprego.
Foto: Divulgação/ Sindpetro