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1.0 - SANTOS

Praia Grande terá Ação Integrada de Cirurgias Eletivas para acabar com fila de espera

Nos primeiros meses de 2018, Praia Grande deve atender os cerca de 1.700 pacientes que aguardam uma cirurgia eletiva na cidade. Com o objetivo de acabar com a fila de espera atual, a Secretaria de Saúde Pública (Sesap) apresentou, nesta última terça-feira (28), ao Comusa (Conselho Municipal de Saúde) o projeto de Ação Integrada de Cirurgias Eletivas – parceira entre o Hospital Irmã Dulce e hospitais filantrópicos da região, como, por exemplo, a Santa Casa de Santos, que possuam leitos particulares para a realização de cirurgias eletivas no Município.

O projeto foi aprovado pelos membros do Conselho, por representantes da sociedade civil, de Organizações Não-Governamentais (ONGs) e também técnicos da Prefeitura. A Comissão de Intergestores Regional (CIR) também apreciou o documento que foi apresentado pelo secretário da Sesap, Cleber Suckow Nogueira, na última reunião ordinária do órgão que aconteceu na quarta-feira (29).

“O problema é crônico em toda a região e Praia Grande busca uma saída para solucionar o problema na Cidade. A Administração Municipal solicitou a resolução desta problemática ao Hospital Irmã Dulce e propôs a parceria do hospital com outras entidades, desde que estas sejam sem fins lucrativosâ€, afirmou o secretário.

O prefeito de Praia Grande, Alberto Mourão, comenta sobre a responsabilidade que a Cidade está chamando para si, através de recursos próprios que, inclusive, são sete vezes maiores do que a receita disponibilizada pelo Ministério da Saúde para cirurgias eletivas. Hoje, o Município fará um aporte de aproximadamente R$ 2,5 milhões para cirurgias eletivas, enquanto o Ministério da Saúde disponibilizou R$350 mil. “Chegamos num momento que não dá apenas para aguardar uma solução do Governo Estadual e Federal. Por isso estamos buscando a possibilidade técnica de execução das cirurgias por um hospital parceiro. Todos os esforços possíveis estão sendo feitos para a viabilização desse projetoâ€, afirmou Mourão.

Ele explica ainda que a Ação Integrada é fundamental para solucionar a demanda represada de cirurgias eletivas, mas que a solução definitiva para o problema na região é a abertura de mais hospitais. “A nossa busca é para que as cidades da região tenham seus próprios hospitais, isso vai desafogar o Hospital Irmã Dulce que hoje atende urgência e emergência não só de Praia Grande, mas também de outras cidades do Litoral Sul. Com a recente abertura do Hospital de Cubatão, por exemplo, e a implantação do Hospital dos

Estivadores, já vamos conseguir reduzir os leitos de urgência e emergência e, gradativamente, programar as cirurgias eletivasâ€, disse o prefeito.

Serão contempladas todas as especialidades médicas, inclusive as mais requisitadas como, por exemplo, as cirurgias de hérnias em geral, seguidas por cirurgia plástica, de colelitiase, cirurgia infantil, ginecologia cirúrgica, vascular, otorrino, cirurgia geral, vasectomia, cirurgia urológica e laqueadura. A média de espera atual é de 7 meses.

A ação já faz parte das metas do Plano Municipal de Saúde Pública 2018-2021 que prevê as principais prioridades na área nos próximos quatro anos.