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1.0 - SANTOS

Prefeitura de Santos descarta caso suspeito de coronavírus

Alexandre Piqui e Anderson Firmino

Da Redação

A Prefeitura de Santos descartou, oficialmente, o caso suspeito de coronavírus de um menino de 2 anos, que veio de Hong Kong. O anúncio havia sido feito na tarde desta quinta-feira (20) pela Secretaria de Saúde do Estado.

Porém, de acordo com o secretário municipal, Fábio Ferraz, a criança até já deixou o isolamento. A negativa foi feita após testes realizados pelo Instituto Adolfo Lutz, na Capital, cujo resultado saiu no final da tarde.

Em entrevista coletiva, ao lado da chefe da Vigilância de Santos, Ana Paula Valeiras, Ferraz falou sobre o caso, entendendo a preocupação que ronda o tema. “É um tema mundial, planetário, que traz certa aflição para rodas as nações e nosso pais não foge à regraâ€, resumiu.

Segundo ele, a criança de dois anos é chinesa, mas filha de pais brasileiros. Por conta de preocupação com o coronavirus, a família deixou o país asiático e, após escala em Amsterdã, na Holanda, desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos no último dia 1º de fevereiro. Porém, mais de duas semanas depois, houve necessidade de algum acompanhamento médico.

“No dia 16 de fevereiro, a criança teve algumas necessidades de atenção e acompanhamento médico, mas nada muito grave. Porém, isso chamou a atenção. Ato continuo, seguimos os protocolos e foi promovido, como medida importante, o isolamento domiciliar dessa criança. Mesmo assim, nossas equipes fizeram todo ao acolhimento necessárioâ€, diz o secretário.

Fábio Ferraz acredita que a atualização do painel de casos suspeitos, feita diariamente pelo Ministério da Saúde, foi o que jogou luz sobre um caso que era tido como já descartado. “Hoje, às 15h50, foi atualizada essa página e veio esse caso. Poucos minutos depois, já em contato com o Lutz, recebemos um laudo de que não há confirmação da hipótese da incidência do coronavirus. Portanto, totalmente descartadoâ€.

Para ele, a margem de dias entre o desembarque e a necessidade de acompanhamento médico, maior do que os 14 dias protocolares para os casos suspeitos de coronavírus, já indicavam que, felizmente, o resultado não seria confirmado. “A criança desembarcou no Brasil no dia 1. No dia 16, teve essas manifestações de febre. O protocolo indica essas manifestações por até 14 dias. Nosso pessoal técnico já imaginava, esperava que não houvesse confirmação, por estar fora desse prazo convencional. Fizemos tudo que era necessário, mas imaginávamos que não seria confirmado o caso.

Foto: Alexandre Piqui/Mais Santos