Nesta sexta-feira (17), a deputada federal Rosana Valle (PSB) participou de uma live promovida pelo LIDE – Grupo de Líderes Empresariais. O tema, “OS IMPACTOS DA ATUAL CRISE NO AVANÇO DAS REFORMAS E OS CENÃ�RIOS SOCIAL E ECONÔMICO DA REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTAâ€�, foi comandado pelo presidente Jarbas Vieira Marques. A transmissão virtual também contou com a participação de empresários santistas.

“Dos bastidores do congresso, fora desta briga partidária, posso assegurar que tem um time muito bom no governo federal que está tomando as decisões e colocando em prática estas mudanças, com a ajuda da Câmara, para que enfrente este momento tão difícil.

Com um mandato bastante ativo, onde visa buscar recursos para a região, Rosana apresenta diversos projetos e conta passo a passo sobre os seus projetos em sua página oficial do Facebook.

SEGUIMENTO DE HOTÉIS, BARES, RESTAURANTES E AGÊNCIAS DE TURISMO

“Nós estamos estudando alternativas. Os nossos esforços são em trazer recursos na saúde, para pessoas mais vulneráveis, como a linha de 600 reais que já está em vigor.

“Entendo que depois que passar a pandemia precisamos trazer recursos federais. Vamos precisar criar alguma forma das regiões metropolitanas receberem recursos para fomentar as áreas turísticas para fazer com que estas cidades reergam.

“É importante vincular um fundo que foi retirado do Estatuo das Metrópoles – Condicionar uma verba a um projeto metropolitano. As cidades receberiam deste recurso, a exemplo do DAD (Governo do Estado), recebendo do Governo Federal”.

“Faria com que as cidades fossem obrigadas a desenvolver um plano metropolitano, porque o fazem de forma isolada. Como a Serra Gaucha, Rota da Amizade”.

TERCEIRO SETOR

“O terceiro setor é uma área que me preocupa bastante. Antes da pandemia, havia feito muitas reuniões com estas instituições. Fizemos uma cartilha há alguns uns meses. Estas instituições possuem condições em receber verbas federais se estiverem com as documentações em dia.

“Com a área da saúde, por exemplo, conseguimos R$250 mil para a Casa da Esperança, em Santos. Na área do Meio Ambiente destinamos 300 mil para ações. Precisamos ter um olhar ainda mais atento para este setor�.

REFORMAS

“Tudo depende do comportamento desta pandemia dos próximos meses. Estamos avaliando tudo na medida que os casos vão sendo confirmados,  as pessoas são internadas na UTI. Me perguntam de eleição, por exemplo, e  como vamos retomar o crescimento da economia. Têm suposições, mas é o equilíbrio das ações que vai dar o norte em nosso País. O que ainda persiste na câmara e que ainda me angustia é que há uma parcela que está usando esta pandemia para palanque. Estas pessoas deveriam ser afastadas. Agora não há como, foram eleitas”.

ISOLAMENTO SOCIAL

“Os dois lados têm bons argumentos. Nenhum deles sabe o quanto está correto. Sei que para mim é mais fácil falar para as pessoas ficar em casa, porque os meus filhos estão fazendo aula virtual, peço delivery. Mas eu também entendo quem não consegue. Temos 38 milhões de brasileiros vivendo na informalidade. Onde as pessoas vão encontrar os recursos onde a economia não virar?”.

“Neste primeiro momento em que as cidades não sabiam e não tinha estrutura, os prefeitos fecharam os comércios. Não dá para ficarmos em casa até o final do ano. Vivi a realidade das pessoas mais humildes na minha profissão de jornalista. Assim como também entendo o lado dos empresários”.

“O meu foco é tentar trazer todos os recursos que eu puder para a minha região. Ao Hospital Guilherme Ã�lvaro, por exemplo, há uma semana consegui liberar de emergência 3 milhões de reais, pois é uma referencia para a região. Também consegui 500 mil reais para reforço no Hospital dos Estivadores para a compra de  estivadores de EPIs para as pessoas da saúde”.

Não é o caminho de falar mal do outro lado. As suas posições estão certas. Só que é preciso equilíbrio. Na ânsia de provar que um está certo e o outro errado não chegamos há lugar algum.