Após a confirmação do quarto caso de sarampo, a Secretária de Santos está realizando, desde às 9 horas, um bloqueio da doença no bairro do Gonzaga. O objetivo é imunizar a residência e o entorno da vítima nas ruas Azevedo Sofré, da altura do 142 ao 162), José Caballero, do n°60 o 80 e Tolentino Filgueiras, do n° 71 ao 105. A ação conta com o trabalho de dez profissionais de saúde atendendo nesses locais.
De acordo com a Prefeitura, neste trecho há cerca de 600 casas, cerca de 1.800 pessoas. Já nas casas fechados serão deixados avisos para que o munícipe procure a Policlínica do Gonzaga, que fica à Rua Assis Correa, 17, levando a carteira de vacinação.
Uma ex-colega de residência dela já passou pelo bloqueio vacinal seletivo. Em Santos, 4 pessoas contraíram o sarampo e ainda há outros 7 casos suspeitos na Cidade.
Em todo o ano passado (janeiro a dezembro de 2018), foram aplicadas em Santos 26.630 doses da vacina tríplice viral. Devido ao surto de sarampo no navio MSC Seaview, que tem como escala o Porto de Santos, em 2019 (1º de janeiro a 26 de março) foram aplicadas na Cidade 66.811 doses.
ONDE SE VACINAR
A vacinação em Santos é feita de segunda a sexta, das 9h às 16h, em 29 policlínicas. É preciso levar documento de identificação com foto e, se tiver, carteira de vacinação e Cartão SUS. Desde a semana passada, também está ocorrendo ações voltadas ao público-alvo da intensificação (15 a 29 anos) em parceria com universidades da Cidade.
Saiba mais
– As pessoas com até 14 anos precisam ter registrada na carteira duas doses da vacina contra o sarampo; já as pessoas de 30 a 59 anos, pelo menos uma. Acima de 60 anos não é preciso porque já tiveram contato com o vírus.
– Já as pessoas de 15 a 29 anos devem se vacinar novamente, independentemente de quantas doses já tomaram antes, porque há uma campanha de intensificação para este público.
– Os moradores de Santos das demais faixas etárias com esquema incompleto, que não tenham comprovação das doses ou não sabem se já foram vacinadas, podem procurar uma unidade de saúde para receber a dose, exceto as gestantes, mulheres que pretendem engravidar nos próximos três meses, crianças menores de 6 meses ou que tenha tomado a vacina a menos de 30 dias.
– Pacientes com imunodepressão ou tratamento quimioterápico devem consultar antes o médico que as acompanham para a liberação.