O Sindicatos dos Funcionários da PolÃcia Civil de Santos e Região (Sinpolsan) trava uma batalha jurÃdica contra o Estado por conta das condições precárias do edifÃcio do Palácio da PolÃcia de Santos, que fica à avenida São Francisco, 136, Centro.
Segundo às conclusões do laudo elaborado pelo engenheiro civil e perito judicial José Luiz Villela Macedo Brandão, o local oferece perigo aos profissionais e frequentadores, sem falar dos diversos riscos que vão de problemas na fiação elétrica até falta de extintores.
O prédio é sede do 6º Departamento de PolÃcia Judiciária de São Paulo, onde fica o comando da PolÃcia Civil nas regiões da Baixada Santista e do Vale do Ribeira.
Com o resultado, o Sinpolsan tomou conhecimento da dimensão do problema, repassando as informações para o Governo Estadual. De acordo com a categoria, nada foi feito.
Ainda conforme o sindicato, uma verba chegou a ser anunciada para a realização de obras, mas nunca saiu do papel. “O laudo judicial atual apenas confirma que a ação do Sindicato (lá atrás) não era movida por nenhum propósito polÃtico, mas sim com a intenção de atender interesse público, dos funcionários e da população que frequenta o localâ€, destacou o advogado, representante do Sinpolsan, Guilherme Jacob.
Segundo ele, o Sindicato pediu a interdição das áreas de risco para impedir uma tragédia, mas nenhuma providência foi tomada. No entanto, diante das novas provas, Jacob espera que o judiciário aja com responsabilidade protegendo as pessoas que passam pela Avenida São Francisco, 136.
“É uma repartição pública, os funcionários estão expostos o tempo inteiro. O nosso próximo passo vai ser emitir um novo requerimento com pedido de interdição, pelo menos, parcial. Agora, não restam mais dúvidas de que o prédio precisa de investimentos urgentesâ€, reiterou o advogado, que acompanha todos os processos movidos pelo Sinpolsan.
“Nesses quatro anos que se passaram desde a primeira denúncia, tivemos sorte de nenhum acidente grave acontecer. É um absurdo que seja necessário esperar tanto tempo para constatar o óbvioâ€, disse o presidente da entidade, Marcio Pino. “Eu disse que não ia desistir e agora vamos até o fimâ€.