Da Redação

Morreu na noite desta quarta-feira (22), aos 81 anos, o jornalista e professor Dirceu Fernandes Lopes, em decorrência de sequelas de um AVC, ocorrido em 2018. deixa a mulher, professora Therezinha Tagé, e o filho Diogo.

O início da carreira de Dirceu foi no extinto jornal Cidade de Santos e, posteriormente, atuou em A Tribuna. E marcou por ser o responsável por passar adiante os preceitos da profissão a várias gerações, tanto na Faculdade de Comunicação de Santos (Facos, da Unisantos) quanto na Escola de Comunicação e Artes (ECA, da USO).

A voz, o jeito de falar e o gestual sempre foram marcantes quando Dirceu se manifestava a respeito da paixão pelo jornalismo. Na Unisantos, os projetos educacionais Agência Facos, Mural dos Morros, Mural da Zona Noroeste, Mural do Centro e o jornal Entrevista tiveram a sua marca.

O respeito e o carinho dos alunos era grande. E era recíproco. Aliado a isso, a sede de ensinar e a interação com todos. Tanto que o próprio Dirceu fazia questão ele mesmo de sair para colar os murais nas comunidades junto aos estudantes. Ele deu aula na Unisantos até 2004 e ficou eternizado na memória de todos.

A Regional Santos do Sindicato dos Jornalistas, da qual foi diretor e seguia como associado até sua aposentadoria, emitiu nota de pesar a respeito da morte de Dirceu Fernandes Lopes.

Foto: Divulgação Regional Santos do Sindicato dos Jornalistas