Da Redação
Será inaugurada, nesta sexta-feira (9), a nova sede do Parque Tecnológico de Santos, situado na esquina das ruas da Constituição e Henrique Porchat, na Vila Nova. O moderno edifício de sete andares tem 7,2 mil m² de área construída visando também a sustentabilidade. Há sistema de captação de água da chuva e layout que permite ampla iluminação natural e circulação do ar.
O objeto da Prefeitura é que o prédio atraia empresas de serviços tecnológicos (Capital Venture), empreendedores, laboratórios de logística e mobilidade, instituições de ensino, startups e outros setores da área de tecnologia.
“É um sonho realizado. No site da Prefeitura, tem um vídeo do final de 2014, que falava sobre a construção do prédio. Esse filme está, felizmente, desatualizado”, afirma o diretor-técnico da Fundação Parque Tecnológico de Santos (FPTS), José Antonio Oliveira de Rezende.
Ele lembra que um hub de inovação contempla três elementos básicos: oportunidades de negócio, posicionamento estratégico e renovação da cultura. Como impacto positivo, estão o apoio às startups na estruturação de seus negócios e na conexão com os clientes; auxílio na geração de empregos qualificados; facilitar a criação e exploração de novas tecnologias e o fomento de um ambiente empreendedor mais inclusivo.
O prédio
A construção da nova sede envolveu investimento de R$ 7,9 milhões, oriundos de convênio da Prefeitura de Santos com a Secretaria Estadual Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, e R$ 11,9 milhões da empresa Ecoporto, por meio de termo de medidas compensatórias (Trimmc) com a Prefeitura, a quem pertence o projeto.
O edifício tem 7,2 mil m² de área construída. No térreo,ficam o estacionamento, a recepção e a área de eventos; no 1º pavimento, estacionamento de motos e bicicletas e academia de ginástica; do 2º ao 4º, salas de coworking e também as privativas; e no 5º, auditório, café e uma área de eventos. No 6º, funcionarão a administração da Fundação Parque Tecnológico de Santos e laboratórios; o 7º será reserva técnica para expansão.
O projeto buscou a sustentabilidade. As três caixas d’água de 16 mil litros cada, instaladas no térreo, servirão para captar águas da chuva, visando sua utilização em lavagens de áreas comuns, irrigação de jardins e nos vasos sanitários. Já o layout favorece a iluminação natural e uma boa circulação do ar.
Fotos: Isabela Carrari/PMS