Por Fellipe Camargo
Pela primeira vez, o surf fará parte dos Jogos OlÃmpicos e a Baixada Santista sempre foi um celeiro da modalidade. Jornalista e referência na região sobre o assunto, Mauro “Rabelé” visitou a redação do Portal Mais Santos e mostrou otimismo quanto a busca por medalhas no Japão. Ãtalo Ferreira, Gabriel Medina, Silvana Lima e Tatiana Weston-Webb.
“O Brasil está muito bem representado com esses quatro atletas e que venha essa medalha. O Ãtalo e o Gabriel são dois dos grandes nomes do Brasil, são super versáteis, com nÃvel top de surf, tanto que, no ranking 2019 da WSL, primeiro Ãtalo e segundo Medina. Claro que o mar não tem dinâmica certa, mas dá sim (para conquistar medalhas)”, destacou Mauro “Rabelé”, que foi árbitro do Pan Americano de Lima no ano passado.
A cidade de Santos tem o famoso Quebra Mar como o principal ponto de encontro de surfistas. Para o especialista, a área já tem um parque completo com museu, torre de arbitragem, além de centro de treinamento quase pronto. Por lá também surge uma nova safra, afinal, jovens praticam aulas e desenvolvem habilidades.
“Ali vai ter a escola da Associação Santos de Surf que tem um projeto de treinamento pelo CT Surf de Santos. O trabalho é desenvolvido com 20 surfistas de 8 a 18, categoria de base e 5 profissionais que estão mais avançados, disputando as etapas do acesso da WSL. Temos alguns atletas, de 12, 14, até 15 anos como Noa Danucalov, Vinicius parra, George Alves, a Gabi Montaner, ela está evoluindo bastante, enfim, e em breve estarão levando o nome da cidade para fora”, explicou Rabelé.
O mês de Fevereiro é representativo para a modalidade. Neste domingo (9), é comemorado o dia do Surf.
(Foto:Â Kelly Cestarii/WSL/Getty Images)