O caso medonho ocorreu no Cemitério da Areia Branca, na Avenida Nossa Senhora de Fátima, na Zona Noroeste e o desaparecimento dos restos mortais foi comunicado no último domingo (16).
Foto: Cláudio Vitor Vaz / Acervo Memorial da Resistência de São Paulo.
Por Vinícius Farias
Criminosos invadiram o Cemitério da Areia Branca, na Avenida Nossa Senhora de Fátima, na Zona Noroeste de Santos, para roubar crânios. O desaparecimento dos restos mortais foi comunicado no último domingo (16), quando crânios de um homem e uma mulher foram levados após as urnas serem violadas.
A Guarda Civil Municipal (GCM) de Santos compareceu ao local e o caso foi encaminhado para a Central de Polícia Judiciária (CPJ). Uma perícia foi solicitada no ossuário. Até o momento ninguém foi preso. O crime medonho é investigado pelo 5º Distrito Policial (DP) de Santos.
Em nota, a Prefeitura de Santos informou, que as famílias responsáveis pelas sepulturas furtadas já foram comunicadas do ocorrido e que a administração municipal está em trâmite a publicação de edital para a contratação, por meio de processo licitatório, de 14 profissionais para realizar a segurança patrimonial dos três cemitérios municipais.
Segundo a prefeitura, os profissionais vão trabalhar em regime de escala de 12/36, para ter uma proteção 24 horas por dia. a administração municipal informou também, que atualmente, o Cemitério da Areia Branca recebe patrulhamento da GCM e é monitorado por câmeras interligadas ao Centro de Controle Operacional (CCO). Foi ressaltado também, que na madrugada de domingo (16), a GCM prendeu dois suspeitos de roubo de peças de jazigos do Cemitério da Filosofia, no bairro Saboó.
O artigo 210 do Código Penal descreve o crime de violação de sepultura, que pune com 1 a 3 anos de prisão, pessoas que cometam atos de desrespeito aos mortos, caracterizados pela violação ou profanação de sepulturas ou urnas funerárias.