Da Redação
Um corpo foi encontrado por volta das 21h30 desta segunda-feira (22) na Avenida Francisco Ferreira Canto, no bairro Caneleira, em Santos, junto à ciclovia. O caso foi registrado pela Central de Polícia Judiciária da Cidade.
Na identificação, constatou-se que o corpo era do policial civil Marcelo Gonçalves Cassola, de 49 anos. Ele foi executado com, pelo menos, 30 tiros de fuzil e de pistola 9mm.
Uma corda estava entre os braços e as pernas, mas ele não estava amarrado. Estojos de munições deflagradas foram encontradas pela polícia no local do crime. O Samu foi acionado e constatou o óbito.
Cassola era chefe do setor de identificação no Palácio da Polícia, em Santos. Ele era papiloscopista, que é o profissional responsável por identificar pessoas por elementos como as impressões digitais.
O policial civil também foi diretor do Sinpolsan (Sindicato dos Funcionários da Polícia Civil de Santos e Região). A entidade emitiu nota de pesar.
O velório aconteceu na manhã desta quarta-feira (24), em Santos. O corpo seguiu para Suzano, município da região metropolitana da Capital, onde foi sepultado.
Policiais da 3ª Delegacia de Homicídios da Deic de Santos realizam diligências em busca de elementos que auxiliem na identificação e prisão dos autores do crime.
Em 2022, a 3ª Delegacia de Homicídios da DEIC identificou 18 suspeitos relacionados a casos do tipo. No entanto, a Polícia Civil de Santos esclarece que, até o momento, não há indícios de relação entre as ocorrências.
Foto: ZN Litoral