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Santos / Trânsito

Ecovias tem 30 dias para se manifestar sobre diminuição no pedágio

Da redação

A Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), terá 30 dias para se manifestar junto ao Ministério Público Estadual (MPE), sobre a proposta de redução da tarifa do pedágio toda vez que for implementada a Operação Subida (2×8) nas rodovias. A iniciativa é do Procon-Santos. 

O prazo foi determinado em audiência realizada nesta terça-feira (13), na sede do MP, com representantes da empresa, da reguladora Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), do Procon e da comissão especial de vereadores que trata do tema.   

Esta foi a primeira reunião após abertura do inquérito instaurado no final de 2017 junto à Promotoria de Defesa do Consumidor.  

De acordo com o promotor de Justiça, Sandro Ricciotti Barbosa, o inquérito foi instaurado para apurar e analisar a operação à luz do que dispõe o Código de Defesa do Consumidor. “São inúmeras as reclamações na Baixada em torno disso. Todas as informações foram prestadas pela Ecovias e pela Artesp e, agora, chamamos essa reunião na expectativa de uma composição amigável. Suspendemos o inquérito por 30 dias e vamos esperar uma manifestação das empresas para evitar que a questão seja discutida junto ao Poder Judiciário”, explica. 

Coordenador do Procon-Santos, Rafael Quaresma endossou que a relação estabelecida entre a concessionária e os usuários do sistema é tipicamente de consumo e que precisa valer o Código de Defesa do Consumidor. “Entendemos que a Operação Subida é, de fato, necessária. O que sustentamos é que, uma vez implantada a Operação, o valor da tarifa sofra alteração, já que há queda na qualidade do serviço disponibilizado ao consumidor a partir do momento em que ele não tem mais o direito de escolha em relação a qual pista o levará para Santos”, conclui. 

  

HISTÓRICO 

O inquérito do MPE foi instaurado em 2017 após representação do Procon-Santos feita depois de audiência pública na Câmara Municipal. Ano passado, o processo foi paralisado por cerca de nove meses em razão de recurso interposto pela Ecovias e rejeitado pelo Ministério Público em favor dos consumidores.Â