Da Redação
Morreu neste sábado (21) uma testemunha que iria depor no julgamento do acusado de matar a ex-companheira Rosana Fernandes da Silva, de 32 anos, com dois tiros, em meio a uma discussão por pagamento de pensão alimentícia aos dois filhos. A testemunha era a atual esposa do acusado.
O julgamento aconteceria no Fórum de Guarujá em 19 de agosto, mas foi adiado pelo juiz para 30 de setembro justamente porque a testemunha, comum tanto á defesa quanto para a acusação, não foi ao tribunal alegando justamente problemas de saúde. A continuidade da audiência poderia gerar posteriormente nulidade de qualquer decisão. Ainda não foi decidido se haverá substituição de testemunha.
O corpo de Rosane foi encontrado enterrado no quintal da residência do acusado. O homem de 44 anos responde pela prática de homicídio triplamente qualificado, seguido de ocultação de cadáver.
O caso aconteceu em agosto de 2020, no Jardim Virgínia, também em Guarujá, onde morava o acusado. Rosana teria ido ao local de trabalho, no Centro de Guarujá, para assinar as férias e não voltou para casa, onde residia com a mãe e os dois filhos pequenos, como chegou a ir, mas não voltou.
O ex-companheiro chegou a oferecer ajuda durante as buscas, mas a polícia desconfiou porque ele apresentou declarações contraditórias a respeito do desaparecimento que, à época, completava 10 dias.
O acusado chegou a ter prisão preventiva decretada e, depois, confessou o crime à polícia. Ele estava na Penitenciária de Tremembé,, a partir do momento em que a prisão foi convertida para provisória.
Foto: Arquivo pessoal