Da Redação
Atualizado às 19h10
Prossegue, na tarde desta segunda-feira (1), a paralisação de caminhoneiros por melhorias para a categoria. De acordo com a Autoridade Portuária de Santos (SPA), o acesso ao Porto de Santos flui normalmente, não havendo qualquer retenção ao tráfego nem concentração de caminhões parados.
Há cerca de 40 manifestantes nas imediações do Porto, mas sem obstrução de tráfego. Os órgãos de segurança pública e a Guarda Portuária seguem mobilizados para coibir qualquer tentativa de obstrução das vias. Presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos da Baixada Santista (Sindicam), Luciano Santos, a força policial que está no local age com “truculência” contra os caminhoneiros.
“Não somos bandidos. Derma tiros de borracha, usaram gás. Estamos apenas pedindo o que nos é de direito, que foi prometido pelo Governo Federal há três anos”, afirma. “Um dos principais motivos está na alta dos combustíveis, em especial o óleo diesel, além do pagamento do piso mínimo de frete rodoviário, um assunto que está parado no STF (Superior Tribunal Federal) e da elevação de impostos estaduais e federais, em especial os estaduais”, complemente o dirigente.
Em nota, a Polícia Militar afirma que “acompanha o ato realizado nesta segunda-feira (1°) e cumpre a determinação judicial, que proíbe a interdição de vias na região do Porto de Santos. Os policiais do 2° Batalhão de Ações Especiais de Polícia (BAEP) intervieram em um protesto pela manhã, cujos manifestantes tentavam impedir o fluxo de veículos. Um homem que incitava os demais a interditarem a pista foi encaminhado ao 1º DP de Santos, ouvido e liberado”.
Porto
De acordo com a SPA, o porto opera sem restrições em cerca de 80% dos navios atracados (43). O restante tem sido afetado em maior ou menor grau em razão da cautela por parte de transportadoras e embarcadores no acesso ao Porto diante do temor de represálias
Por volta da 01h00 desta segunda-feira havia concentração de manifestantes nas imediações do Porto. Após a entrega do interdito proibitório pela Polícia Militar de São Paulo, os manifestantes se retiraram.
Não há confirmação de casos de vandalismo nas imediações do Porto.