Da Redação
Nos últimos meses, a Baixada Santista sofreu com congestionamentos em rodovias, devido ao número excessivo de cargas que chegavam para o embarque nos terminais portuários e industriais. Para buscar soluções sobre as cargas que vão ao Porto de Santos, pela Margem Esquerda, a Prefeitura de Guarujá elaborou um estudo onde há a proposta de reformulação viária. O estudo já foi enviado para a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e ele será analisado.
De acordo com a administração, o estudo se baseia na futura ligação seca entre o Guarujá e Santos e ele inclui um viaduto sobre a Praça 14 Bis, em Vicente de Carvalho. Assim, passou-se a estudar soluções para melhorar o tráfego na região, que passará a receber cerca de dois mil caminhões a mais por dia.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico e Portuário de Guarujá, Paulo Cavini, a proposta prevê a instalação de vias rebaixadas de três a quatro metros diante da altura da rodovia. Elas servirão como extensão do túnel. “Na prática, poderão ser feitos cruzamentos por cima desses locais evitando a criação de viadutos e com um investimento menor do que o de um túnel”.
As novas vias ficarão no terreno que hoje abriga torres de energia elétrica e corta as avenidas Guilherme Backeuser e Santos Dumont, a Praça 14 Bis e as ruas 24 de Agosto e São Paulo. A ideia é de que o caminho alternativo seja uma conexão para caminhões até a Rodovia Cônego Domênico Rangoni, por meio de uma nova estrada, a ser criada próxima ao futuro Aeroporto Civil Metropolitano.
O projeto deverá exigir R$ 450 milhões em investimentos, com ao menos cinco anos para conclusão, calcula Cavini. “Que Guarujá também seja contemplada e ganhe com a desestatização, tendo uma melhora no viário”.
Foto: Divulgação PMG