A ação ocorreu na madrugada deste sábado (25), na Avenida Rafael Vittielo, na Vila Edna. Das 29 pessoas presas, seis eram adolescentes, com idades entre 14 e 17 anos. Uma criança de 11 também foi apreendida.

Foto: Divulgação / Polícia Civil
Por Vinícius Farias
A Polícia Civil prendeu 29 pessoas em flagrante, sendo sete menores de idade, em um baile funk de Guarujá, nomeado de “Baile do Fundão”, na madrugada deste sábado (25). A informação foi divulgada em coletiva de imprensa, realizada nesta segunda-feira (26). Segundo a corporação, a ação fazia parte de uma das fases da Operação Pérola do Atlântico, que tem como objetivo coibir o tráfico de drogas e trazer segurança aos moradores.
De acordo com a Polícia Civil, os agentes descobriram sobre o evento por meio das redes sociais, onde ela estava sendo divulgada. A festa acontecia na Avenida Rafael Vittielo, na Vila Edna e reunia mais de 500 pessoas. As equipes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) se dirigiram até o local, mas quando chegaram foram recebidos com tiros. Então, a polícia revidou, mas ninguém ficou ferido.
Equipes da Força Tática, Baep e Guarda Civil Municipal (GCM) foram acionadas e conseguiram conter as pessoas. A Polícia Civil informou que no local, foram encontradas diversas armas, bebidas alcoólicas e drogas. Tudo era oferecido aos menores. No total, foram 29 pessoas detidas, sendo 22 adultos, seis adolescentes, com idade entre 14 e 17 anos, além de uma criança de 11 anos. Durante a operação, no celular de um dos presos foi encontrada a foto de um suspeito por envolvimento na morte de um dos três policiais assassinados na cidade.
Também foi apreendido um simulacro de arma de fogo, duas caixas de som, alguns celulares, 23 bicicletas, quatro motos, cocaína e maconha.
O caso foi registrado na Delegacia de Investigações Gerais (Dig) de Santos. Até o momento o responsável pela organização da festa ainda não foi achado. Os capturados vão responder pelos crimes de associação criminosa, crime ambiental, perturbação de sossego e corrupção de menores. Os adolescentes foram liberados aos seus responsáveis e a criança de 11 anos foi encaminhada para o Conselho Tutelar, pois ninguém se apresentou como familiar ou responsável por ela.