O profissional do prédio entrou com uma ação judicial contra o agressor, pedindo R$ 100 mil em indenizações. O caso ocorreu no final de dezembro de 2022, em um condomínio localizado na Rua Guimarães Rosa, 492, no bairro Ocian.
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Por Vinícius Farias
Um zelador foi agredido com um “Mata-Leão” e “mordidas nas costas”, dentro de um condomínio em Praia Grande, pelo filho do ex-vereador Euvaldo Reis dos Santos Menezes, conhecido como “Vitrolinha”, em Praia Grande. O caso ocorreu no final de dezembro de 2022, em um condomínio localizado na Rua Guimarães Rosa, 492, no bairro Ocian. O profissional do prédio entrou com uma ação judicial contra o agressor, pedindo R$ 100 mil em indenizações.
As imagens mostram o momento da confusão, que acontece na porta de um elevador do prédio. As gravações, que mostram o momento da imobilização e das agressões estão sendo utilizadas como prova no processo legal movido em maio desse ano no qual o filho do vereador é acusado de agressão e lesão corporal grave.
Segundo informações extraídas do processo, uma discussão entre o filho do vereador e o zelador gerou rapidamente para uma agressão física. O profissional relatou que no dia do ocorrido, ele foi acionado por outros moradores que reclamaram do comportamento do filho do ex-vereador, que teria entrado no prédio fazendo barulho junto de três pessoas. O zelador então, tentou conversar com o homem, para explicar que naquele horário não poderia ter barulho. Segundo o profissional, o agressor começou a dizer que não gostava dele e diversas “besteiras”. A vítima ressaltou que, após a resposta do homem, caminhou em direção ao elevador planejando descer até a portaria e chamar a polícia, porém, foi alcançado pelo agressor que iniciou as agressões.

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O zelador entrou com um processo na 5ª Vara Cível de Praia Grande, pedindo indenização moral no valor de R$ 50.000,00, além de uma indenização estética no valor de R$ 50.000,00 em razão de lesões provadas por mordidas. Segundo o profissional, as marcas não sairão da pele sem um tratamento estético.
O advogado do zelador, Thyago Garcia, considerou que o episódio foi um “momento desesperador” para o cliente, que estava apenas desempenhando suas funções como zelador.

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