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Santos / Cotidiano

Estivadores realizam mais uma paralisação no Porto de Santos

Os cerca de 3 mil estivadores avulsos e vinculados que trabalham no Porto de Santos, no litoral de São Paulo, iniciaram uma greve de 24h às 7h desta segunda-feira (12), no início do expediente. A paralisação tem o objetivo de pressionar o Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp) para negociar a campanha salarial com data-base em março.

Os estivadores reivindicam a manutenção do mercado de trabalho, o não extermínio dos avulsos nos terminais e melhores salários. De acordo com o presidente do Sindicato dos Estivadores (Sindestiva), Rodnei Oliveira, o Nei, a paralisação afeta os navios atracados no Porto. “Cerca de 80% dos navios atracados, que precisam da nossa mão de obra, não vão rodar hoje”, explica.

A categoria saiu em passeata, de sua sede sindical, até o prédio do Sopesp, no Centro de Santos. Antes disso, Nei esteve no ponto de escala do órgão gestor de mão de obra (Ogmo) para conversar com os trabalhadores sobre o movimento.

Desde sexta-feira (9), a direção do sindicato e a militância dos estivadores intensificaram a preparação, organização e divulgação da greve. Uma das atividades foi a instalação de faixas nas cidades da Baixada Santista anunciando a paralisação.

Em 26 de fevereiro, os estivadores fizeram passeata pelas ruas do bairro Paquetá, protestando contra o sectarismo. A pauta foi aprovada pelos estivadores em 27 de dezembro e enviada ao Sopesp no começo de janeiro.

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No dia 26 de fevereiro, os estivadores realizaram uma passeata pelas ruas do Centro da cidade cobrando negociações sobre a campanha salarial com data-base em março. Na passeata, os trabalhadores avulsos pediam, além da garantia da data-base, recomposição salarial, adicionais, plano de saúde e odontológico, entre outros.

Fonte: G1