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2.0 - REGIÃO

Especialistas dizem que lentes de contato facilitam contágio da Covid-19

Da Redação

Os estudos da nova doença que vem sendo disseminada em diversos países têm revelado a todo o momento informações atualizadas de como evitar o contágio. Desta vez, a Sociedade Americana de Oftalmologia é quem faz o alerta. Em tempos de pandemia, as pessoas precisam diminuir o uso das lentes de contato.

“O tempo de vida do vírus é diferente de acordo com o material. As lentes de contato podem ser meios de transmissão da coronavírus, se a limpeza não for correta. Neste caso, recomenda-se o uso de óculos, pois eles funcionam como uma barreira de proteção”, afirma o Dr. Celso Afonso Gonçalves, sócio fundador do Unilaser Hospital Dia.

Para limpar os óculos não é recomendado o álcool em gel, pois pode danificar a armação e a lente. Use água e sabão e no lugar de paninhos, que podem estar infectados, os especialistas orientam a utilização de papel toalha. Faça a higienização sempre que for lavar as mãos.

As pessoas tocam celulares, computadores e demais objetos que podem estar contaminado e, depois, levam as mãos aos olhos ou outra membrana mucosa. “Por isso, é importante fazer a higienização correta das mãos com frequência com água e sabão ou álcool em gel, além de limpar objetos mais utilizados e seguir as demais orientações da Organização Mundial da Saúde”, explica o Dr. Marcos Alonso Garcia, sócio fundador do Unilaser Hospital Dia.

Novo sintoma

Segundo a Academia Americana de Oftalmologia (AAO), com base em três estudos científicos concluídos recentemente, a conjuntivite é mais um sintoma apresentado pelos pacientes que apresentam casos graves do Covid-19, cerca de 1% a 3% dos infectados desenvolvem o sintoma. Em casos de viroses nas vias aéreas superiores é comum esse sintoma, fato que está ocorrendo em casos mais graves do novo coronavírus. Mas não é possível afirmar que seja um quadro específico da doença.

“A conjuntivite é a inflamação da membrana transparente e fina que recobre a parte branca do olho (conjuntiva). A doença pode ser transmitida por vírus ou bactéria, alergia ou substâncias tóxicas e entre os sintomas estão vermelhidão, coceira, sensação de areia, ardência nos olhos, lacrimejamento e sensibilidade à luz”, comentou Gonçalves.

Caso a pessoa apresente conjuntivite, é preciso consultar um oftalmologista para saber qual tratamento seguir. “Se for bacteriana, o médico pode receitar colírios antibióticos. Caso a conjuntivite não seja tratada pode se transformar em úlcera e até cicatrizes na córnea, além de causar outros danos possivelmente graves com repercussão na visão”, salienta Garcia.

Foto: Reprodução