Durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto, nesta terça-feira (14), pela primeira vez os representantes do Ministério da Saúde apresentaram dados sobre o número de pessoas curadas. Partindo de estimativas adotadas em outros países, eles afirmaram que o índice é de 55% dos casos confirmados, o que significaria um total de 14.026 pessoas.
Porém, as notícias ainda são preocupantes. O número de mortes subiu para 1.532 no país. O resultado marca um aumento de 15% em relação a ontem (13), quando foram registrados 1.328 óbitos.
São Paulo concentra o maior número de mortes (695), com mais da metade do total contabilizado na atualização. O estado é seguido por Rio de Janeiro (224), Pernambuco (115), Ceará (107) e Amazonas (90).
Já o número de casos somou 25.262, o que representa um crescimento de 8% em relação a ontem, quando o balanço do Ministério da Saúde registrou 23.430. No comparativo com domingo (12), quando foram identificadas 22.169 pessoas infectadas, o aumento significou 14%.
A taxa de letalidade do país está em 6,1%, maior do que a registrada ontem, quando o índice foi de 5,7%.
O Brasil bateu o recorte de mortes em 24 horas: 204. Ontem, haviam sido contabilizados 105 óbitos e, no domingo, 99. No perfil das vítimas, 59,9% eram homens e 40,1%, mulheres. Do total, 73% tinham acima de 60 anos e 73% apresentavam algum fator de risco, como cardiopatia, pneumopatia, diabetes e doenças neurológicas.
Internações
As hospitalizações por covid-19 totalizaram 4.926. No entanto, há 31.605 pessoas internadas com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em investigação, dependendo de testes para averiguar se são casos de infecção por novo coronavírus ou não.
No coeficiente de incidência (número de casos por 1 milhão de habitantes), Amazonas lidera (303), seguido por Amapá (281), Distrito Federal (209), Ceará (196), São Paulo (192) e Rio de Janeiro (186). Todas essas unidades da Federação estão mais de 50% acima da média nacional (111), e entram na categoria de “emergência”, de acordo com a escala do ministério.
As regiões com maior incidência foram identificadas em Fortaleza (608,2), São Paulo (523), Manaus e Entorno (436,7), área central, no Amapá, (369) e Rio Negro e Solimões (325,6).
*Com informações da Agência Brasil