Todas as dezoito amigas, fizeram a tatuagem no mesmo dia. Bianca conta que essa atitude deu muito ânimo em seu tratamento.Â
VÃdeo: Arquivo pessoal
Por VinÃcius Farias
Uma professora de matemática de 31 anos, moradora do Guarujá, descobriu o câncer no fim do ano passado. Mesmo com a doença, ela não esperava que uma ação de 18 mulheres, entre amigas e familiares.
Como forma de incentivo ao tratamento e esperança pela cura, um dia após o inÃcio das sessões de quimioterapia ela foi surpreendida por essas amigas, que fizeram uma tatuagem em apoio a ela, todas no mesmo dia.
Bianca dos Santos Claro, disse que não era algo que ela esperava e que tudo começou com duas amigas, que foram espalhando a ideia, até tomar essa proporção. “A tatuagem é a junção do sÃmbolo do câncer de mama, um laço rosa e metade de um coração, formando um inteiro, que simbolizam que o amor está em todo esse processoâ€.
Em conversas com algumas amigas e familiares, elas contaram que não pensaram duas vezes em fazer, como a Ana Lúcia “ eu fiquei muito emocionada e ao mesmo tempo relutante, eu nunca tive tatuagem, mas eu pensei e valia a penaâ€. “Muito lindo, um gesto de amor e de amizade e isso não tem valor, conta a tia da Bianca, a Carla Andréa.
Como descobriu a doença:
Bianca conta que descobriu a doença após sentir um incômodo na mama esquerda e após o exame do toque e sentiu algo estranho. Em seguida ela foi ao médico que confirmou a presença do nódulo. De acordo com ela, já tiveram outras pessoas de sua famÃlia com a doença, o que pode ter aumentado suas chances de ela ter, “minha mãe faleceu, após ter câncer de mama e uma metástase cerebralâ€. Segundo a professora, ela tinha feito exames em abril, que não constataram nada, mas em novembro ele estava lá, o que foi uma grande surpresa.
Foto: Arquivo pessoal
A professora iniciou o tratamento no dia 12 de janeiro e atualmente está em sua 5° seção de quimioterapia, “Não tive reações, me mantenho ativa, fiz a escolha de continuar trabalhando e tive um apoio absurdo de onde trabalho, me dando totais condições de continuar trabalhando enquanto eu quiser e puder”.
VÃdeo: Arquivo pessoal