Da Redação
A Ong Ecomov monitorou, no final der semana, uma suposta ossada de baleia enterrada na praia do centro em Mongaguá. Com a.presença de especialistas, foram obtidos mais registros. Esse “achado” foi feito por banhistas no último dia 22 de agosto, onde a entidade fez uma pré análise alegando ser recente e de mamífero.
A bióloga Juliana Teixeira Gonçalves, que analisou o material encontrado na praia na primeira visita em agosto, encaminhou amostras para o laboratório da Unisanta, aos cuidados dos professores Matheus Rotundo e Roberto Pereira Borges, do curso de Biologia Marinha.

Em campo
A equipe obteve mais dados para estudo . Por conta da alta da maré e mudança da faixa de areia, a ossada estava mais de 50 cm abaixo do solo.
Borges lembra que o material precisa ser removido com cuidado, para não destruir a parte ainda conservada da ossada. “Esperamos a alteração do clima e da maré para que pudéssemos ter a ossada mais exposta e mais fácil de retirá la para análise laboratorial”.
O grupo composto por Juliana e as técnicas Uiara Setúbal (Biologia) e Noemi Santos (Engenharia Ambiental) localizou o ponto exato. “Tivemos um trabalho um pouco cansativo, pois tínhamos perdido o ponto devido a mudança da faixa de areia que acabou cobrindo a ossada”, explica. Ele foi encontrado após duas horas de buscas.
Ministério Público
Os fragmentos coletados serão analisados pelo laboratório da Unisanta e o laudo encaminhado para o Gaema, por meio da promotora Flávia Maria Gonçalves . A expectativa é pela criação de um programa municipal de monitoria e destinação correta dos animais marinhos na cidade.
Os dados analisados irão nortear rumo dos trabalhos e teremos a prova de quantos anos esse animal estava ali e tinha de idade e porque ficou ali”. finalizou Juliana Gonçalves.
Fotos: Divulgação