O caso ocorreu no dia 2 de janeiro. A Romu averiguava uma ocorrência de perturbação do sossego.
Vídeo: Reprodução
Da redação
O homem, de 30 anos, que ameaçou agentes da equipe de Rondas Ostensivas Municipais (Romu) de Praia Grande teve a prisão preventiva decretada. O caso ocorreu no último dia 2 e o homem disse que era membro de uma facção criminosa.
Nas imagens é possível ver o rapaz, de camisa branca, discutindo com o agente.
“Aqui não tem covarde, não. Quer ficar pagando pra nós. Não vem de cassetetizinho, com arminha ou spray de pimenta. Aqui é o crime, xará. Aqui é o Comando, falo. Não vamos pagar pra ninguém. Vocês estão muito folgados, falou. Quando nós começar a dar tiro em vocês, vocês vão ver como que é”, disse o homem. (veja o vídeo acima)
O decreto veio após uma investigação do 1° Distrito Policial (DP) de Praia Grande, que pediu a prisão do homem e foi concedida pela 2ª Vara Criminal da cidade, na última quinta-feira (17).
O homem responderá por promover constituir, financiar ou integrar, pessoalmente ou por interposta pessoa, organização criminosa, desacato a funcionário público e ameaça. Caso ele seja condenado por todas as qualificadoras, a pena pode chegar a 15 anos de prisão e multa.
Até a postagem desta matéria, não se sabe se ele foi preso, pois o caso ocorre em segredo de Justiça.
O caso
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O policial da Romu foi ameaçado durante uma abordagem no dia 2 de janeiro, próximo à Avenida Castelo Branco, por perturbação de sossego na orla da cidade. O caso ganhou repercussão nas redes sociais.
Em nota, a Prefeitura de Praia Grande, por meio da Secretaria de Assuntos de Segurança Pública (Seasp), informou que a Guarda Civil Municipal (GCM) esteve no local para averiguar a situação de perturbação do sossego, desordem pública e tumulto generalizado.
Segundo a pasta, ao ser pesquisada a ficha do homem, foi constatado que não devia nada à Justiça, embora tivesse passagem na polícia.
A nota diz ainda que os agentes da Romu dispersaram a confusão e que o homem estava visivelmente alcoolizado, tendo sido liberado. O estabelecimento também foi averiguado e possuía alvará para funcionamento.