O caso ocorreu no início da noite desta quarta-feira (27), por volta de 18h, na Praça José Lamacchia, no bairro Bom Retiro.
Foto: Arquivo Pessoal
Da redação
Uma mulher, de 31 anos, foi morta com uma bala perdida na cabeça durante um suposto confronto entre policiais militares e criminosos, no início da noite desta quarta-feira (27), por volta de 18h, na Praça José Lamacchia, no bairro Bom Retiro, em Santos.
A vítima, identificada como Edneia Fernandes Silva, estava sentada na praça com uma amiga, conversando, quando foi atingida na parte de trás da cabeça. Testemunhas socorreram ela à Unidade de Pronto Atendimento da Zona Noroeste. Na sequência, ela foi transferida para a Santa Casa de Santos.
De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO), os PMs faziam patrulhamento em motos, quando viram uma motocicleta em alta velocidade. Os agentes pediram para o motorista parar, mas ele não obedeceu e fugiu em direção à praça.
Conforme o BO, a equipe parou de acompanhar o suspeito para se resguardar, mas o motorista e o garupa da moto teriam atirado cinco vezes contra os agentes, que revidaram.
Na sequência, a dupla abandonou o veículo e correu em direção ao beco da praça, atirando mais cinco vezes. Os PMs deram a volta e acessaram a praça pelo lado oposto.
Na praça, os policiais encontraram a moto, sem a chave na ignição. Os suspeitos conseguiram fugir. Eles também foram informados que a Edneia havia sido baleada por um dos tiros e socorrida.
O caso foi registrado como homicídio tentado e localização e apreensão de veículo na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Santos. Edneia Fernandes Silva deixou seis filhos.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), todas as circunstâncias relativas aos fatos são rigorosamente investigadas pelo 5º Distrito Policial (DP) de Santos e pela Polícia Militar (PM), que instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM).
Exames periciais foram solicitados e, tão logo os laudos sejam concluídos, serão remetidos à autoridade policial para análise e esclarecimento do caso.
O local do ocorrido é próximo de onde o soldado Samuel Wesley Cosmo foi assassinado, no início de fevereiro, o que ocasionou reforço na Operação Verão. A SSP não confirmou se a morte faz parte da ação policial.