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Região / Polícia

Reforma do Palácio da Polícia deve ser concluída em até um ano; contrato foi assinado nesta quinta

Da Redação

Foi assinado na manhã desta quinta-feira (25) o contrato de reforma, adequação e ampliação do Palácio da Polícia Civil de Santos. O termo foi firmado com o consórcio formado pelas empresas Bolanho Arquitetura – Construção e Restauração Ltda e Almeida Sapata Engenharia e Construções Ltda. Estiveram presentes, ainda, o delegado Geral, Ruy Ferraz Fontes, e o diretor do Deinter 6, Manoel Gatto Neto.

“Em 30 dias a obra deve começar. Também assinamos a ordem de serviço para início das atividades. O consórcio vencedor já está com técnicos para levantamentos. O prazo contratual é de 10 a 15 meses. Em conversa com os engenheiros, tomamos conhecimento que essa obra deve ser concluída em até um ano”, afirma o diretor do Deinter 6.

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A reforma inclui fachada do prédio e reforma elétrica total, incluindo a instalação de 96 paineis fotovoltaicos para gerar a energia consumida no local, além de questões referentes à acessibilidade e aos bombeiros. A convivência entre trabalho e obra não irá afetar a rotina da polícia. Eventualmente poderão ser realocadas salas e setores. “Mas o principal dessa obra é a dignidade que passaremos a dar aos nossos profissionais”, completa Gatto.

Em fevereiro, o Governo do Estado anunciou o aporte de cerca de R$ 8 milhões destinados às obras que visam a melhorar as condições de trabalho dos policiais e o atendimento à população.

O Palácio da Polícia Civil está localizado na Avenida São Francisco, 136, e abriga diversas unidades, como a Deic e a Delegacia Seccional de Santos, a Unidade de Ensino Policial da região, o 1º Distrito Policial da cidade e a Delegacia de Proteção ao Idoso.

As entidades sindicais ligadas aos policiais civis também se manifestou sobre a assinatura de contrato para reforma do Palácio da Polícia. Os presidentes do Sinpolsan e da Feipol Sudeste, Renato Martins e Marcio Pino, respectivamente, acompanharam a oficialização da tão esperada obra à distância. Apesar de liderarem o pleito e todo o processo de busca pelo fim da precarização do local, os representantes da categoria não foram convidados para fazer parte do início dessa nova etapa.

“Demorou, mas iremos acompanhar para que isso não fique apenas no papel. Não há dúvidas de que é o resultado de uma importante e histórica luta do Sindicato”, destacou Martins. “Não foi fácil, mas sabíamos que não deveríamos desistir até alcançar o nosso objetivo”, completou Pino.

Foto: Arquivo