O ex-atacante do Santos, foi condenado por estupro de uma jovem albanesa em uma boate na Itália, em 2013. Robinho nega a participação no crime. Ele foi condenado a 9 anos de prisão.
Foto: Ivan Storti / Santos FC / Divulgação
Por Vinícius Farias
O Superior Tribunal de Justiça (STF) confirmou nesta quarta-feira (16), a rejeição do pedido de defesa do ex-jogador Robinho para que o governo da Itália fornecesse a versão integral e traduzida da ação criminal penal que o atleta respondeu naquele país, a qual foi condenado a 9 anos de prisão por estupro.
Com a decisão, o tribunal destrava o processo que discute se o atleta cumprirá pena no Brasil, debate que se arrasta desde o início do ano na corte superior. A defesa de Robinho tem 15 dias para se manifestar.
Se tivesse sido concedida, a medida poderia arrastar a conclusão do procedimento e atrasar o início de um possível cumprimento da pena.
O STJ não analisou se o ex-atleta deve ou não ser preso, apenas o pedido da defesa. O julgamento foi realizado pela Corte Especial do STJ, instância formada por 15 ministros. A decisão foi unânime.
O ex-atacante do Santos, foi condenado por estupro de uma jovem albanesa em uma boate na Itália, em 2013. Robinho nega a participação no crime.
Segundo a investigação do Ministério Público italiano, o ex-jogador e outros cinco brasileiros praticaram a violência sexual contra a mulher, que estava embriagada e inconsciente. Ela teria sido levada pelo grupo ao camarim de uma boate em Milão, onde foi estuprada por diversas vezes.