A vítima é de Cubatão. As outras mortes foram em Guarujá (duas) e nas cidades de Itanhaém, Bertioga e Peruíbe (uma cada). Além disso, 13 mortes são investigadas.
Foto: Reprodução / Google Imagens
Por Vinícius Farias
Um bebê, de um ano, morreu de dengue em Cubatão e se tornou o sexto óbito confirmado pela doença na Baixada Santista, em 2024. Os outros óbitos foram registrados em Guarujá (dois) e nas cidades de Itanhaém, Bertioga e Peruíbe (um em cada). Ao todo, a região conta com 7.431 casos confirmados da doença.
Segundo a Prefeitura de Cubatão, a criança morreu durante atendimento no Pronto-Socorro Infantil (PSI), após rápida evolução do quadro clínico, em 14 de março. A morte passou a ser investigada no dia 18 de março pelo Serviço de Verificação de Óbito (SVO) do Estado.
Conforme o boletim da administração municipal, o resultado do exame foi divulgado no dia 6 de abril pelo Instituto Adolfo Lutz, positivo para dengue tipo 2. Como todos os casos de mortes de crianças até 2 anos, o caso será investigado pelo Comitê de Mortalidade Materno-infantil da Secretaria de Saúde do Município. Na cidade, três mortes suspeitas por dengue foram descartadas após exames.
Mortes por dengue
A primeira morte por dengue confirmada na região, em 2024, foi de um idoso, de 77 anos, em Peruíbe. De acordo com a apuração, a vítima contraiu o vírus em uma viagem à Bahia. Quando voltou à cidade, ela teve os sintomas e morreu, em 25 de fevereiro.
No Guarujá, um homem, de 59, veio a óbito no dia 2 de fevereiro. Ele não possuía histórico de doenças preexistentes. A outra vítima, de 65, apresentava doença renal crônica e morreu no dia 27 de fevereiro.
Em Itanhaém, a vítima foi uma mulher, de 36, que estava internada no Hospital Regional Jorge Rossmann e morreu no dia 13 de março.
De acordo com o Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS), responsável pela gestão do Hospital Municipal de Bertioga, foi registrado o óbito de um morador da cidade, de 60 anos, no dia 28 de março.
Outros 13 óbitos são investigados nas cidades da Baixada Santista, de acordo com o Painel de Monitoramento da Dengue do Governo do Estado de São Paulo.